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Natal: momento de revisitar as memórias que a data remete

O cheiro das comidas, as luzes pela cidade e as músicas repetidas em cada estabelecimento comercial que se entre são como um convite às memórias que este período do ano costuma proporcionar. Para muita gente, o Natal possibilita o retorno, ao menos nas le

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Imagem ilustrativa da notícia Natal: momento de revisitar as memórias que a data remete camera Ivânia Melo comemora um duplo natalício neste dia 25, o dela e o de Jesus | Olga Leiria

O cheiro das comidas, as luzes pela cidade e as músicas repetidas em cada estabelecimento comercial que se entre são como um convite às memórias que este período do ano costuma proporcionar. Para muita gente, o Natal possibilita o retorno, ao menos nas lembranças, a bons momentos vivenciados, na grande maioria das vezes, com a família.

O aroma dos doces preparados ano a ano para a ceia é o que primeiro remete ao clima de Natal para a professora Ivânia Melo, 49 anos. Nascida no dia do aniversário de Cristo, a data é sempre sinônimo de celebração e momentos felizes vivenciados ao lado dos pais, parentes e amigos. “Eu sou filha única, então, desde que eu nasci, o meu aniversário sempre foi com festa, música”, lembra. “Quando eu penso no Natal, me vêm os cheiros dos brinquedos novos que eu sempre ganhava e dos doces e a memória de dias preguiçosos em épocas de muita chuva”.

Ivânia Melo comemora um duplo natalício neste dia 25, o dela e o de Jesus
📷 Ivânia Melo comemora um duplo natalício neste dia 25, o dela e o de Jesus |Olga Leiria
A professora celebra a data com muita nostalgia e sempre ao lado da família
📷 A professora celebra a data com muita nostalgia e sempre ao lado da família |Olga Leiria

Não faltam lembranças da data especial. “No meu aniversário de 12 anos o meu pai comprou areia branca e aterrou o quintal todo e minha tia resolveu colocar uma árvore, que enfeitamos com algodão, também no quintal”, conta. “Nesse ano fizemos um amigo oculto e colocamos os presentes embaixo dessa árvore de algodão”.

Já no aniversário de 20 anos, Ivânia lembra que o marco ficou por conta de uma festa surpresa. No próprio dia 25, a jovem viu os amigos e parentes se despedirem cedo em sua casa e estranhou que não fossem ficar mais tempo por conta de seu aniversário. Mais do que isso, os parentes ainda a convenceram a ir para a casa de um tio, onde haveria outra comemoração. Ao chegar no endereço, Ivânia percebeu que a comemoração era para ela mesma. “Eu não desconfiei de nada, tanto que em uma das fotos dá para ver a minha expressão de surpresa”.

SÓ NO CORAÇÃO

Algumas das lembranças guardadas pela professora estão preservados apenas na memória. “Quando eu era criança os meus pais sempre falavam que eu tinha que dormir cedo para que o Papai Noel chegasse e trouxesse o meu brinquedo, então, quando eu acordava o brinquedo já estava lá”, contextualiza. “No primeiro ano que eu estava trabalhando decidi fazer a mesma coisa. Embrulhei os presentes deles em várias caixas, esperei eles dormirem e só então coloquei os presentes do lado da cama. Quando acordaram, eu só ouvi as expressões de surpresa quando encontraram os presentes. Não esqueço”.

Lembranças nas fotos e no coração

Bons momentos no Natal também não saem da memória da professora Thais Amorim, 34 anos. Sempre que vem chegando o período ela é invadida pelas boas lembranças. “Sempre me remonta às reuniões em família. Inclusive, é quando a gente começa a rever umas fotos antigas desse período”, sorri.

Thais com os primos na visita ao Papai Noel da Mesbla, local onde era tradição encontrar o Bom Velhinho
📷 Thais com os primos na visita ao Papai Noel da Mesbla, local onde era tradição encontrar o Bom Velhinho |Arquivo Pessoal

Dentre as fotos guardadas por Thais e a família, uma em específico tem feito sucesso no Natal deste ano. O registro de cerca de mais de 30 anos atrás mostra Thais e mais quatro primos visitando o Papai Noel. “Naquela época, para encontrar o Papai Noel os nossos pais nos levavam na Mesbla – extinta loja de utilidades – e temos uma foto em que estamos todos juntos”, recorda. “Hoje temos Papai Noel em todos os shoppings da cidade”.

O Natal deste ano também promete ser de lembranças importantes para Thais. Esse será o primeiro Natal da professora com o filho Davi Pereira, de 8 meses, no colo. “No ano passado ele ainda estava na barriga, então esse será mais um Natal que, com certeza, ficará marcado”, espera. “Só de ele estar presente muda muito a forma como a gente encara todo esse período. Eu tento passar para ele todo esse sentimento bom que o Natal sempre me proporcionou”.

NATAL DE PLANTÃO

Também no caso da técnica de enfermagem Socorro Marinho, 54 anos, as memórias de Natal mais doces remetem aos filhos. Há vários anos ela enfrenta a missão de passar a noite de Natal trabalhando, mas um plantão em especial não sai de sua memória. “O Natal sempre traz memórias positivas porque é uma data em que a gente ainda consegue manter a tradição de reunir a família”, considera. “Mas teve um ano que me marcou muito porque eu achava que eu passaria mais um ano sem conseguir estar com a minha família, mas nesse ano foi tudo tranquilo e eu consegui finalizar o meu plantão sem problemas”.

 Socorro Marinho sempre passa o Natal de plantão, mas também abraça a data como um momento especial junto aos familiares
📷 Socorro Marinho sempre passa o Natal de plantão, mas também abraça a data como um momento especial junto aos familiares |Ricardo Amanajás/Diário do Pará

Ao chegar em casa, Socorro se deparou com a família ainda toda acordada, vivenciando as festividades do Natal. A possibilidade de poder chegar e abraçar os filhos ainda em meio às comemorações fez daquele ano um Natal especial. “Foi um abraço de Natal sem igual porque ninguém esperava que eu fosse conseguir sair cedo. Eu nunca esqueci”.

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