Falta de interesse em brincar ou ir para a escola, dor de cabeça constante e respiração rápida podem ser sintomas de ansiedade em uma criança. A doença, que segundo a Organização Mundial da Saúde atinge mais de 18 milhões de brasileiros, também é diagnosticada em meninos e meninas.

A neuropsicóloga Karina Medrado é especialista no diagnóstico e tratamento de ansiedade e depressão em crianças. Ela alerta que o uso excessivo de eletrônicos, como videogames, podem influenciar em um quadro de ansiedade. “A maioria dos jogos são violentos, existindo muito estímulos distintos e aumentando o isolamento. Isso faz com que essas crianças fiquem ansiosas, além de não propiciar o desenvolvimento de habilidades emocionais tão importantes”, observa Karina Medrado.

Além dos jogos, a exposição contínua às redes sociais também podem trazer problemas, pois segundo a neuropsicóloga “aquelas crianças que já tem acesso a rede sociais e canais de vídeo, acabam entrando em contato com uma realidade fantasiosa e “perfeita” que não existe”.

O diagnóstico e tratamento da doença ainda nos primeiros anos de vida é fundamental para evitar consequências como isolamento e até depressão no futuro. A terapia pode ser feita por um neuropsicólogo, psiquiatra infantil ou neuropediatra