O caso do “Maníaco de Marituba” ainda repercute entre a população paraense desde que veio à tona com o desaparecimento de Samara Mescouto, uma jovem de apenas 20 anos, que foi encontrada morta em uma área de mata, após combinar serviços de beleza com uma suposta cliente no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém.
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Samara deixou três filhos, dois meninos e uma menina, que atualmente estão sob os cuidados, respectivamente, da avó paterna, da avó materna e da mãe de um ex-companheiro da vítima. Enquanto a família vivia o luto, diversas correntes de doações começaram a ser compartilhadas nas redes sociais. As publicações mobilizavam arrecadações de roupas, comidas e até dinheiro em espécie, tudo divulgado em nome dos filhos da jovem.
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“Nós vimos essas publicações, mostramos para a Elen e ela não concorda com nenhuma delas”, afirmou Daniele Barra, tia de Samara. Ao DOL, Daniele explicou que a mãe e as crianças recebiam ajuda financeira enquanto moravam juntas, mas que agora isso não seria mais necessário.
Entre as publicações que percorreram as redes sociais, uma solicita fraldas, roupas e leite para as crianças. Já a segunda, pede qualquer quantia em dinheiro que seja depositada em uma conta bancária. Para a tia da vítima, as doações não fazem sentido porque as crianças estão sendo devidamente cuidadas. “É claro que doações são sempre bem vindas, mas não quando são feitas de má fé”, dispara. “Nós não concordamos com elas. Não façam essas doações!”, reitera.
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