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SANEAMENTO

Especialista apresenta solução para destinação do lixo na RMB

Projeto que prevê três unidades de tratamento e incentivo à coleta seletiva foi apresentado aos municípios que utilizam o aterro de Marituba

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Imagem ilustrativa da notícia Especialista apresenta solução para destinação do lixo na
RMB camera Estudo de viabilidade do tratamento dos resíduos, hoje destinados ao aterro sanitário de Marituba, foi apresentado pelo especialista Mário Russo | Divulgação

Um Estudo de Viabilidade de Solução para o Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Belém (RMB) foi apresentado na manhã de ontem (5), na sede do Instituto de Ensino de Segurança do Pará (Iesp), pela prefeitura do município de Marituba. O projeto, que requer um investimento na ordem de R$ 200 milhões, pretende solucionar a questão do Aterro Sanitário de Marituba, operado pela Guamá Tratamento de Resíduos Sólidos que, por decisão judicial, não poderá mais funcionar a partir do dia 31 de maio de 2021.

O estudo foi apresentado pelo professor Mário Russo, especialista em gestão de resíduos pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA na sigla em inglês) e docente universitário. A reunião foi acompanhada por representantes das principais cidades envolvidas, como Belém e Ananindeua, pelo prefeito de Marituba, Mário Filho, Ministério Público e membros do Fórum Permanente do Movimento “Fora Lixão”.

De acordo com o professor, o projeto é um estudo completo com soluções viáveis para o problema da destinação dos resíduos sólidos produzidos pelos municípios que compõem a RMB. “Trabalharemos com três unidades de tratamento com tecnologias usadas em países como os da Europa e, paralelamente a isso, o projeto prevê a necessidade de se trabalhar a coleta seletiva, que aqui na Região Norte ainda é muito pequena. Para se ter uma ideia, na Região Metropolitana de Belém a coleta seletiva representa menos de 1%. Além disso, é preciso trabalhar para fortalecer os catadores. Estamos preparados tecnicamente para dar todo esse suporte através desse projeto”, resumiu ele, destacando que o trabalho levou cerca de dois meses para ser concluído e contou com apoio de 20 pessoas.

Russo destacou ainda que o projeto só será viável com a participação de todos os municípios envolvidos no problema. “É uma decisão política necessária para se resolver essa questão”, alerta. “Não podemos esperar chegar o dia 31 de maio de 2021 sem uma solução e o lixo ficar espalhado pelas ruas”, avaliou.

O prefeito de Marituba, Mário Filho, informou que para viabilizar o projeto será necessária a formação de um consórcio com representantes de todos os envolvidos. “A ideia é sentar a mesa com os municípios: Belém, Marituba, Ananindeua, Santa Bárbara, Santa Izabel e Benevides. Nossa expectativa é que todos eles participem ativamente para juntos resolver esse problema que é da Região Metropolitana de Belém”, disse.

O prefeito também ressaltou alguns detalhes do projeto. “Ele se inicia com a coleta seletiva e em um segundo momento será feito o tratamento mecânico biológico”, descreveu.

ATERRO

Desde que Marituba passou a receber o lixo doméstico de Belém, Ananindeua e do próprio município, a população local reclama do odor e dos possíveis males à saúde que o aterro sanitário tem causado.

O representante do Fórum Permanente do Movimento “Fora Lixão de Marituba”, Júnior Vera Cruz participou da apresentação. “Depois que o desembargador Luís Gonzaga deu o prazo de dois anos para resolver a questão, continuamos na mesma situação, sentindo o odor dos gases vindos do lixão e sendo refém dessa situação”, disse.

A representante do Ministério Público do Pará, (MPPA), promotora Marcela Melo, destacou que a parceria com a população é fundamental. “Queremos que as pessoas continuem nos procurando para denunciar as questões relacionadas à saúde e a desvalorização dos imóveis na região do aterro”, disse.

ANANINDEUA

O titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Ananindeua, Gabriel Leal acompanhou a apresentação do projeto. “Estamos em parceria com universidades e empresas para avaliar qual a melhor proposta para essa questão dos resíduos. Esperamos também uma solução em conjunto com os outros municípios envolvidos, mas esbarramos muito nessa questão econômica”.

BELÉM

O representante da Prefeitura de Belém, Reginaldo Santos disse que a gestão municipal tem procurado discutir a questão. “Vemos como positiva a formação do consórcio. Nossa preocupação é quanto aos custos”, ressaltou.

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