
Ponto de atendimento de saúde pública, a Unidade Municipal de Saúde do Jurunas, localizada na rua Engenheiro Fernando Guilhon, é acessada pela população em meio a um cenário que nada tem a ver com a promoção da saúde. Exatamente na entrada do prédio, um enorme lixão acumulado na calçada não apenas dificulta o trânsito dos pedestres e veículos, como também atrai bichos, insetos e exala um odor insuportável.
Moradora da área há pouco mais de um mês, a técnica de enfermagem Kely Cristiane, 41 anos, conta que já não suporta mais a sujeira provocada pelo local de descarte irregular de lixo. Ela conta que o simples recolhimento do lixo por parte da Prefeitura Municipal de Belém (PMB) não é suficiente para solucionar o problema. “Isso aqui não se acaba. É bicho morto, lixo, jogam tudo que não deveria ter aí, em frente a uma unidade de saúde”, avalia, incomodada com a situação. “Esse problema é constante. Não tem
uma providência séria mesmo que solucione o problema de vez”.
No perímetro em que está localizada a unidade de saúde, na Fernando Guilhon, entre a avenida Bernardo Sayão e travessa de Breves, não era possível identificar a disponibilização de nenhum contêiner ou lixeira que pudesse acondicionar o lixo. Como consequência lixo doméstico e entulhos se acumulavam no meio da rua.
Para a dona de casa Regina Silva, 58, toda a sujeira provocada pelo acúmulo de lixo no local põe em risco a saúde da população. “Não era para ter isso na frente de um hospital, onde todo mundo vem para curar a saúde e não para piorar”, considera. “Eu acho que a gente fica é mais doente passando por aqui”. Com a filha pequena no colo, a dona de casa Carolina Pereira, 21, também se preocupa com os riscos causados pelo lixão à saúde. “Era para ser uma área limpa”, reforça. “Fica até difícil passar por aqui com essa situação”.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) diz que o local é limpo diariamente, no entanto o trecho se tornou um ponto crítico de descarte de lixo, “que se prolifera não somente pela falta de conscientização de uma parcela de moradores, mas, principalmente, pela ação criminosa de carrinheiros que jogam lixo e entulho no local”. O órgão informou ainda que equipes de educação ambiental da Secretaria de Saneamento (Sesan) realizam orientação aos moradores da área, além de ação na feira do bairro.
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