Um enfermeiro que atua há cerca de dez anos no Hospital e Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, localizado no bairro do Umarizal, em Belém, procurou o DOL para relatar a escassez de materiais fundamentais para o momento em que o mundo vive: a pandemia do novo coronavírus.

Além disso, ele comentou que há muito tempo não observa máscaras e álcool em gel disponíveis para os colegas de trabalho, visto que os produtos são necessários para a higienização dos profissionais. 

"Algumas usam, mas outras não. Nunca nos deram suficiente. Não é de hoje que estamos trabalhando vulneráveis a qualquer doença", diz ele que pediu para não ser identificado. 

Enfermeiro relata falta de máscaras e álcool em gel para profissionais do Pronto Socorro  em Belém
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Ele ainda comenta sobre a importância da segurança e prevenção, já que diariamente recebem centenas de pessoas, com todos os tipos de problemas. 

"Precisamos de proteção. Estamos cuidando das pessoas, não podemos ficar doentes", reforça ele, argumentando ainda que uma funcionária interna tem vendido máscaras a preços absurdos, se aproveitando do momento e da situação como um todo. 

"Nossos insumos são poucos", desabafa.

É importante ressaltar que a falta desses materiais aumenta mais o risco de contaminação entre a equipe médica. "A situação é precária", conclui.

OUTRO LADO

O DOL procurou a prefeitura de Belém, na noite desta sexta-feira (20), para responder a denúncia e aguarda retorno.

Foto: REPRODUÇÃO

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