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Paraense que está na Arábia Saudita não consegue retornar para casa

Com a disseminação do novo coronavírus em escala global, desde o final de janeiro, nações passaram progressivamente, a fechar suas portas, numa tentativa alarmante de frear o avanço da Covid-19, que rapidamente se espalhou pelo mundo. A medida adotada pel

Imagem ilustrativa da notícia Paraense que está na Arábia Saudita não consegue retornar para casa camera Valter Silva perdeu o emprego após o início da crise da Covid-19 | Arquivo Pessoal

Com a disseminação do novo coronavírus em escala global, desde o final de janeiro, nações passaram progressivamente, a fechar suas portas, numa tentativa alarmante de frear o avanço da Covid-19, que rapidamente se espalhou pelo mundo. A medida adotada pela maioria dos presidentes e chefes de estado pegou de surpresa muita gente que, no ápice da crise, se encontrava em viagem, seja a trabalho, férias ou estudo. Desde então, eles seguem em luta para conseguir retornar aos seus lares.

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Brasileiros de todas as partes encontram-se nesta situação. Além de não conseguirem embarcar por questões burocráticas, eles precisam adaptar-se às regras locais, muitos deles com duras leis. Na Arábia Saudita, por exemplo, 15 brasileiros tentam a todo custo deixar o país, entre eles o paraense Valter Silva, natural de Muaná, que vive na cidade de Riyadh, capital do país.

Após perder o emprego em uma perfuradora de poços de petróleo e assistir inerte ao fechamento de fronteiras e aeroportos, ele não sabe quando retorna ao Brasil. “Já estou há 14 dias aguardando uma solução. Fui demitido por conta da crise nos preços do barril de petróleo. Depois disso entrei em contato com a Embaixada Brasileira em Riyadh, bem como o Itamaraty, em Brasilia”, conta.

Ele foi bem atendido, mas reclama da ajuda prestada pela diplomacia. “A Embaixada e o Itamaraty ainda não têm solução ou negociação com o Governo Saudita de como podemos sair daqui”, diz, entristecido.

APREENSÃO

Enquanto não têm uma resposta concreta, Valter e vários brasileiros vivem preocupados, com saudade das famílias. Nos centros onde estão espalhados, a rotina nem sempre é tranquila. O paraense vive em uma vila de apartamentos para homens solteiros, com direito a três refeições por dia, que devem ser feitas exclusivamente em casa. A rotina o obriga a passar 24 horas no apartamento, à espera da abertura do aeroporto ou de algum contato da Embaixada. “A maioria de nós está na cidade de Dammam e outros em Riyadh. Tem toque de recolher em Riyadh das 15h às 6h, e em Dammam das 19h às 6h e tudo está fechado. Somente mercados, supermercados e farmácias estão abertas.”

Quem desobedecer as orientações está sujeito a sofrer multas pesadas, e, em caso de reincidência, a prisão é a última medida.

A esperança dos brasileiros está no decreto governamental, editado pela presidência do país, que determina a reabertura dos aeroportos no próximo dia 30, ainda com informações pouco esclarecedoras. “Mesmo que abram os aeroportos dia 30 (o que pode mudar e se estender), não sabemos como as companhias de voos comerciais irão ofertar voos, se terão esses voos e como serão as conexões para o Brasil”, questiona Valter Silva.

“Precisamos de ajuda junto ao embaixador para que negocie com o governo uma forma de sairmos para algum país ao lado, para que possamos voar para o Brasil. Hoje pela manhã, soubemos por uma amiga espanhola que recebeu uma ligação da embaixada espanhola de que estará vindo um voo resgatar os espanhóis aqui, e comunicamos o fato a embaixada brasileira em Riyadh, para ver a possibilidade de sairmos junto com eles”, encerra.

CIDADES

Al Batha - Eastern Province: Humberto Bezerra e Luiz Carlos da Silva.

Al Khobar: Alice Ferreira Souza, André Pinheiro da Costa e Taigo Pio Gomes Manhaes.

Dammam: Hugo Kirmse, Valter Fernandes Silva, Raphael Messias Ciriaco Silva, Tarcísio Torres Beloti, Cassiano Junger da Silva Barbosa e Alex Pinho Cabral da Silva.

Jeddah: Breno Almeida.

Riyadh: Rafael Dallacqua, Marcelo Affonso Pinheiro e Paulo Moura.

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