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ISOLAMENTO

Cerca de 40 paraenses clamam por repatriação e relatam sofrer xenofobia na Argentina 

Cerca de 40 estudantes paraenses que estão na província de La Rioja, na Argentina, clamam pela repatriação, que seria o retorno para o local de origem, nesse caso o Brasil, devido ao sofrimento que estão vivendo no país durante o período da pandemia da Co

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Imagem ilustrativa da notícia Cerca de 40 paraenses clamam por repatriação e relatam sofrer xenofobia na Argentina  camera Imagem ilustrativa | Fernando Frazão/Agência Brasil

Cerca de 40 estudantes paraenses que estão na província de La Rioja, na Argentina, clamam pela repatriação, que seria o retorno para o local de origem, nesse caso o Brasil, devido ao sofrimento que estão vivendo no país durante o período da pandemia da Covid-19.

De acordo com Joizael Junior, estudante de Medicina, o país iniciou a quarentena no dia 16 de março mas, quatro dias depois, o governo da província fechou as fronteiras e todos entraram em isolamento obrigatório com rodízio de DNI (documento nacional de identificação).

Segundo o estudante, os únicos lugares abertos são farmácias e supermercados. As medidas que foram tomadas para trazer conforto a população, se tornaram um pesadelo para os paraenses.

Joizael Junior, estudante de medicina
📷 Joizael Junior, estudante de medicina |Reprodução/Instagram

"Tem supermercado, tem local que você chega e mostra o DNI, eles vêem que é estrangeiro, eles não deixam você entrar", disse Joizael. Além disso, o estudante relatou que duas amigas brasileiras, que moram com ele, quase foram presas por ir ao correio retirar dinheiro, mesmo saindo no dia correto do rodízio da DNI.

Além disso, 41 paraenses que estão em La Rioja criaram um grupo de Whatsapp, e mais um que está em Buenos Aires, 42 no total, trocam informações sobre a tentativa de retornar ao estado de origem. Segundo Joizael, o Consulado-Geral do Brasil em Córdoba, cidade mais próxima a província que estão, tenta auxiliar o processo de repatriamento, porém a maior dificuldade dos brasileiros seria chegar até o Pará.

Cerca de 40 paraenses clamam por repatriação e relatam sofrer xenofobia na Argentina 
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"A única fronteira que estão levando as pessoas é para Uruguaiana, que fica no Rio Grande do Sul, e lá não tem aeroporto. Quem mora no Sul, a família vai buscar de carro, mas nós não. Quando chegarmos lá, teríamos que procurar um jeito de ir até Porto Alegre e, de lá, tentar chegar em São Paulo para poder pegar um voo para Belém", explica o estudante de Medicina.

Uma das maiores preocupações dos paraenses, além de conseguir a repatriação, segundo Joizael, é fazer esse percurso dentro do Brasil, da região Sul a região Norte, correndo um grande risco de serem contaminados pelo novo coronavírus e não atingirem o objetivo final de chegar em casa e poder se resguardar junto a família.

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