Um idoso foi flagrado, em meio a pandemia do novo coronavírus, "degustando" farinha (colhendo com a mão e levando até a boca), dentro de um supermercado em Belém. Ao ter acesso as imagens, o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) solicitou, na última sexta-feira (9), que a Associação Paraense de Supermercados (ASPAS) retirasse os recipientes de madeira que o alimento era exposto nos supermercados.
Por ter muito contato com o rosto, nariz, boca e olhos, as mãos são um dos meios de contaminação mais comum pelo novo coronavírus.
Caso o idoso estivesse com a doença, poderia ter espalhado o vírus no alimento e, consequentemente, outras pessoas que o comprassem poderiam ser infectadas.
No ofício, o Procon demandou "em caráter de urgência, que seja retirado de todos os estabelecimentos comerciais associados a Associação Paraense de Supermercados (ASPAS) 'imediatamente' aqueles recipientes de madeira ou equivalente, onde ficam armazenadas para venda a granel, de mandioca e tapioca. O não cumprimento da solicitação acima implicará nas penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor - CDT", disse o órgão.
Em nota, a Aspas informa que a venda a granel de farinhas de mandioca e tapioca foi suspensa. "A medida visa preservar a saúde e evitar possíveis contaminações frente o hábito de 'degustação' do produto".
Ainda segundo a Associação, as lojas podem continuar a venda das farinhas, porém em embalagens já pesadas, como ocorre com as carnes, por exemplo.
Aos supermercadistas, a Aspas comunicou que os recipientes expositores das farinhas não precisam ser retirados da área de venda, mas devem ser esvaziados e lacrados.
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