Moradores, comerciantes e empresários do Acará, município do nordeste do Pará, reclamam dos transtornos causados pelo fluxo constante de veículos pesados que diariamente circulam pelas vias do centro da cidade. 

De acordo com o agricultor Raimundo Viana, 56 anos, as carretas carregadas de soja, oriundas do município de Paragominas, um dos principais pólos de grãos do estado, utilizam como rota a PA-252, estrada que passa por dentro do núcleo comercial da cidade do Acará e a Perna Sul, estrada que interliga a Alça Viária, considerada pelos condutores das carretas, um excelente atalho até ao porto de Vila do Conde, situado em Barcarena. 

Acontece que os prejuízos são contabilizados pelos moradores da cidade. “Além do congestionamento quilométrico, lama, poeira e buracos deixados nas ruas do centro da cidade e rachaduras em paredes de residências, os condutores também infringem as leis que previnem a saúde dos moradores, não usando máscaras de proteção, contribuindo com o acréscimo de casos de infecções causadas pela Covid-19", disse Raimundo Viana.

As denúncias de prejuízos causados pela trafegabilidade de carretas chegam a cada momento à prefeitura local, que por sua vez, estuda uma solução e solicita apoio ao governo estadual para amenizar a situação.

Através de nota, a Prefeitura do Acará informou que a prefeita Amanda Martins, através de ofícios, já informou a situação ao governador Helder Barbalho e reuniu pessoalmente com o secretário de transporte do Estado, Antônio de Pádua, solicitando recuperação e manutenção permanente das estradas e ruas da sede do município.

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