Um garotinho de apenas três anos de idade teve um sonho realizado por colaboradores do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, com participação da Polícia Militar (PM).
O pequeno Pedro Lucas Santos é um admirador do trabalho dos policiais e, por isso, ganhou um uniforme da corporação doado pela equipe do Hospital.
Sargento Pedrinho, como gosta de ser chamado, é de Paragominas e deu entrada no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) da Unidade, após sofrer um acidente no município onde mora. O menino chegou ao Hospital, que pertence ao Governo do Estado e gerenciada pela Pró-Saúde, com queimaduras de 2º e 3º graus, em 38% do corpo.
O pequeno sargento evoluiu rápido aos tratamentos e surpreendeu os colaboradores do Hospital Metropolitano, mas o que ele não esperava é que receberia uma surpresa na manhã desta quinta-feira (2), após a equipe descobrir que o menino é fã dos agentes de segurança pública.
“Quando ele chegou aqui estava com medo e disse que só faria os curativos se tivesse a presença de um policial. Foi nessa hora que a equipe chamou um dos PMs que trabalha na Unidade para acompanhar os procedimentos. Foi quando o Pedrinho se acalmou e deixou realizarem os procedimentos”, contou a assistente social, Vanessa Oliveira.
Surpresa organizada pelos colaboradores do HMUE
A história se espalhou no Hospital e todos se mobilizaram para fazer de presente um uniforme da Polícia Militar do Estado do Pará. “Quando descobrimos a sua paixão, improvisamos um uniforme, mas depois pensamos: ‘porque não fazer um oficial da PM?’. Hoje estamos entregando para ele, após a colaboração de várias pessoas do Hospital. Além de dar assistência, ficamos felizes quando realizamos sonhos”, explicou a coordenadora de enfermagem do CTQ, Nellyane Ferro.
Surpreso com o presente, Pedrinho vestiu a farda, cumprimentou a todos e ainda prestou continência. Momento em que todos repetiram o gesto e depois aplaudiram o garoto.
A mãe do menino, Maria Genilda Nunes dos Santos, revela que não sabe como o filho, com tão pouca idade, começou a admirar e querer ser um policial. “Não sabemos como começou essa paixão pela PM, mas desde cedo ele pedia para ir à delegacia conhecer os policiais. Hoje ele é bastante conhecido na região onde moramos pelos militares”, disse emocionada com o carinho recebido pelo Metropolitano.
Quem fez questão de conhecer Pedrinho, foi o diretor hospitalar do HMUE, Itamar Monteiro, que destacou a importância dos trabalhos humanizados desenvolvidos pelo Hospital Metropolitano. “É grande a satisfação do corpo técnico e administrativo do hospital quando oportunizamos estes momentos de carinho e amor, proporcionando bem estar e boas experiências aos nossos pacientes mirins”, ressaltou.
Devido a tanta admiração pelos profissionais da segurança, a equipe do Hospital Metropolitano convidou o comandante geral da Polícia Militar do Pará, Dilson Júnior, para a surpresa. “Com certeza o Pedro tem tudo para ser um grande policial, um grande enfermeiro ou um grande médico. Mas a certeza mesmo é que a vida dele foi mudada pela ação de vocês e esse carinho não tem preço. A PM serve a população, não só com o policiamento, mas com ações como essas”, completou.
A surpresa chegou ao fim após a chegada de dezenas de viaturas da Polícia Militar e das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam). O menino Pedro conheceu as viaturas e ganhou brinquedos dos policiais.
Todos realizaram um momento de oração direcionado aos profissionais do Hospital Metropolitano, aos policiais militares e, principalmente, pela vida do Pedro Lucas que agora vai se recuperar em casa.
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Atendimento humanizado
Ações como a de hoje fazem parte da principal visão da Pró-Saúde, que é a promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade. Por isso, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência realiza uma cobertura humanizada, que engloba todos os públicos e que estão dentro e fora da unidade.
“Sempre utilizamos vários dispositivos para amenizar as consequências de um acidente e dos processos de recuperação dentro do HMUE. O intuito de suprir a necessidade do nosso público e dar suporte sempre que necessário e propagando a humanização”, relata a coordenadora de Humanização, Natália Failache.
A coordenadora Natália acrescenta que essa práticas são formas que os pacientes e profissionais encontram para amenizar o sofrimento dos pacientes. “Todos compartilham amor ao próximo, são solidários, colaborativos. Em um momento que precisamos fortalecer essa corrente de esperança, de ajuda mútua, a humanização tem sido fundamental”, finaliza.
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