Moradores da Ilha de Algodoal decidiram, no início da noite desta terça-feira (7), fechar o acesso ao ponto turístico. A comunidade denuncia que está desamparada pela prefeitura de Maracanã, localizada no nordeste paraense, especialmente desde que foram adotadas as medidas de combate à Covid-19.
Na manhã desta quarta-feira (8), os moradores da ilha pretendem realizar um protesto contra a prefeitura.
O primeiro decreto foi anunciado em março com a proibição da entrada na ilha. Em maio, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou uma série de medidas urgentes que deveriam ser cumpridas pela Prefeitura para as comunidades ribeirinhas do município, mas que, segundo os moradores, não foram feitas.
Em 17 de junho, a ilha não seria aberta para receber turistas no mês de julho como forma de manter o distanciamento social, medida que visava evitar a propagação da doença.
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Segundo os denunciantes ao DOL, a prefeitura de Maracanã teria usado como argumento um abaixo-assinado, com 388 assinaturas, pedindo o fechamento da ilha no mês de julho, mas sem discutir com os envolvidos da comunidade, em especial aqueles que dependem diretamente do turismo promovido na localidade.
Com a reabertura das praias de Salinópolis e diante a possibilidade de estabelecer uma retomada flexível, a população buscou novamente, nos últimos dias, a prefeitura para novas tratativas, que negou a possibilidade.
Revoltada e sem apoio da Prefeitura de Maracanã, que não estaria atendendo às recomendações do MPF, a comunidade decidiu fechar o acesso à ilha.
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