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CRISE ECONÔMICA

Em Belém, arenas de futebol estão esquecidas em decretos

Quando a pandemia do novo Coronavírus chegou ao Brasil, os campeonatos de futebol e outras competições esportivas tiveram que ser canceladas para combater a disseminação da doença. Além dos estádios que fecharam os portões ao grande público, as pequenas a

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Imagem ilustrativa da notícia Em Belém, arenas de futebol estão esquecidas em decretos camera Rodrigo diz que associação já apresentou proposta para funcionamento do futebol society, mas sem resposta da Prefeitura de Belém até agora | Wagner Santana

Quando a pandemia do novo Coronavírus chegou ao Brasil, os campeonatos de futebol e outras competições esportivas tiveram que ser canceladas para combater a disseminação da doença. Além dos estádios que fecharam os portões ao grande público, as pequenas arenas de futebol society também estão vivendo momentos difíceis durante a crise de saúde.

Mesmo com a liberação das atividades esportivas ao ar livre e também das academias, os empreendimentos desse segmento que na maioria são particulares, ainda estão impedidos de funcionar. Sem previsão para reabrir as portas, os proprietários dos espaços através da Associação de Arenas de Futebol Society do Pará (ASAFS-PA), estão realizando uma campanha pedindo pelo retorno das atividades nos complexos esportivos.

Rodrigo Holanda Alves, que é proprietário da arena Coliseu há 16 anos, disse que um protocolo de segurança foi elaborado pela ASAFS-PA e entregue às autoridades competentes para que avaliassem o pedido de retorno, mas que até o momento nenhuma resposta foi dada a eles. “A nossa maior frustração é ver tudo aberto por aí e a gente tendo como funcionar, com as medidas de segurança que foram propostas, mesmo assim não fomos autorizados”, desabafa.

Devido à crise econômica instalada, Rodrigo conta que inicialmente todos os seus funcionários tiveram os contratos de prestação de serviços suspensos por dois meses, mas que teve que tomar outra decisão para não deixá-los completamente desamparados. “Outras pessoas dependem também do funcionamento das arenas, e para não serem tão prejudicados, após essa suspensão dos contratos a saída foi trabalhar com a redução da jornada e do valor pago”, conta. “Felizmente, a minha renda não vem somente da arena, mas essa não é a realidade de outras pessoas que também são donas de arenas. Vários vivem exclusivamente dos ganhos adquiridos com a atividade”, lembra Holanda.

O empresário informou ainda que, em todo o Estado existem cerca de 97 arenas que fazem parte da ASAFS-PA, e que 50 delas estão instaladas na capital paraense. Ainda segundo Rodrigo, Belém é a única cidade da Região Metropolitana em que as arenas ainda estão impedidas de funcionar. “Até mesmo em outros municípios como Marabá, o retorno das atividades já foi autorizado”, afirma.

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