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PLANEJAMENTO

'Gastos invisíveis' podem comprometer o orçamento mensal

Se você é daqueles que vê o dinheiro do mês ir embora rapidamente ou simplesmente não consegue ter uma reserva financeira, é preciso tomar cuidado com o planejamento realizado de forma errada, ou que simplesmente não existe. Uma das causas do endividament

Imagem ilustrativa da notícia 'Gastos invisíveis' podem comprometer o orçamento mensal camera Raiane decidiu refazer o orçamento familiar e cortou gastos | Mauro Ângelo/Diário do Pará

Se você é daqueles que vê o dinheiro do mês ir embora rapidamente ou simplesmente não consegue ter uma reserva financeira, é preciso tomar cuidado com o planejamento realizado de forma errada, ou que simplesmente não existe.

Uma das causas do endividamento, sem que você perceba, pode ser devido os gastos realizados com compras que, na hora, parecem ser pequenos, mas pode fazer grande diferença na garantia de uma maior economia. Chamado pelo Serasa de “Gastos Invisíveis”, essas contas são aquelas que não contabilizamos e podem estar presentes em diferentes formas.

Do gasto em aplicativos de delivery e de transporte, passando por compras por impulso. Tudo isso pode ocasionar um comprometimento na renda mensal. A enfermeira Raiane Silva Barbosa, 28 anos, sempre que possível fazia uma compra em aplicativos de delivery. Com a pandemia, ela decidiu mudar de comportamento e sentiu os benefícios no orçamento.

“Antes eu tinha bastante essas dívidas, trocava um jantar por um fast food e era bem frequente. Fiz uma planilha, entrei em consenso com a família e vimos o que era necessário ou não. A economia foi surpreendente e tem até arrependimento pelos gastos feitos anteriormente”, afirmou.

Se com quem tem uma renda fixa mensal já é difícil, para quem foi diretamente afetado pela pandemia, ficando sem ter como desempenhar o seu trabalho, a situação é ainda pior. Foi o caso da diarista Creuza Santos, 57, que se viu sem emprego nos meses de março, abril e maio, pico da pandemia em Belém. Ela não viu outra saída a não ser cortar tudo aquilo que era considerado supérfluo. “Os três primeiros meses da pandemia foram muito difíceis, tive que parar tudo e estava pensando em como era complicado em ver as diárias suspensas”, comenta.

Entre os principais gastos considerados “invisíveis”, de acordo com o Serasa, estão, além dos gastos com aplicativos: anuidade do cartão; promoção por impulso; atraso de pagamentos de dívidas por esquecimento e comida fora de casa. O primeiro passo para evitar essas dívidas está na mudança do comportamento de consumo, de acordo com o economista Alexandre Damasceno.

“Para começar a ter esse controle a gente tem que fazer anotações que são essenciais para entender o que consome e gasta. Entender que tem os gastos físicos e os gastos variáveis, geralmente esses gastos invisíveis estão nos gastos variáveis”, explica.

Uma forma de abandonar esse tipo de problema é destinar o valor para o chamado fundo de reserva. Um dinheiro que, em caso de emergência, estará à disposição para usá-lo, sem comprometer a renda mensal. “A pandemia está ensinando que não tínhamos um preparo de educação financeira, tanto que muita gente foi pega de surpresa no aspecto econômico. Temos que ter um ‘cofre’ e ele vai gerar algo que chamamos ‘vício positivo’. Com isso a gente percebe que via gerar fundo de reserva fundamental para situações de crise”, completou.

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