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Venda de frutas em semáforos de Belém garante sustento de famílias

O título carinhoso de “Cidade Das Mangueiras”, que há séculos guarda uma das características mais marcantes da cidade, traz consigo, além da tradição das imensas árvores, uma vocação espontânea presente no dia-dia, em qualquer esquina. Basta um simples pa

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Imagem ilustrativa da notícia Venda de frutas em semáforos de Belém garante sustento de famílias camera Os vendedores ficam espalhados pelos semáforos de Belém | Wagner Almeida

O título carinhoso de “Cidade Das Mangueiras”, que há séculos guarda uma das características mais marcantes da cidade, traz consigo, além da tradição das imensas árvores, uma vocação espontânea presente no dia-dia, em qualquer esquina. Basta um simples passeio para encontrar os populares vendedores de frutas. São dezenas espalhados pela cidade. Em cada canto, o colorido e a variedade de sabores encanta quem passa e dá água na boca a quem compra. As época e suas frutas, formam um verdadeiro mercado, responsável pelo sustento de milhares de famílias.

Nos sinais, eles estão presentes. Bananas, tangerinas, morangos, abacaxi. Tudo vende. E tem quem compre. É o que garante Levino Ferreira de Melo, 55. Há mais de 30 anos ele comercializa vários tipos de fruta e garante que sempre tirou seu sustento da atividade, a qual se mostra um verdadeiro conhecedor, sobretudo em relação às épocas. “No começo do ano é época das frutas aqui do Pará. São geralmente manga, bacuri, biribá, piquiá. As nossas frutas da região. Elas saem a partir dezembro. São as frutas do inverno”, explica. A partir de abril, segundo ele, entra a safra com maior variedade, entre elas o jambo, hoje uma das mais vendidas.

A venda de frutas é uma atividade tão consolidada na região, ao ponto de atravessar gerações e unir famílias. É o caso de André César, 34, que trabalha ao lado do irmão Carlos Alberto, 39, e do filho, André Thiago, de 13, na esquina das avenidas José Bonifácio e José Malcher. A família vem da Ilha de Mosqueiro comercializar frutas nos sinais. O apreço é tamanho, que ele se refere ao jambo e o caju, vendidas nesta época, de “algodão doce” e “mel de abelha”. “As pessoas gostam muito dessas duas. E nós nos preparamos para as vendas. Outras bem consumidas são o caju, biribá, mangustão, ingá. Dai pra frente a gente vai levando. O que estiver na época a gente compra pra vender”, garante.

Quem passa pela avenida Duque de Caxias, próximo ao Hangar, com certeza já viu ou já recebeu em seu carro uma embalagem com dezenas de frutas. Ali, neste ponto, o seu Francisco Carlos Reis, 60, tira a renda que leva a comida a pelo menos quatro pessoas. Há mais de 35 anos eles vende frutas. São tantas que chega a ser difícil lembrar. Fácil mesmo é falar sobre o amor pela venda das frutas. “Sempre trabalhei com isso. Já vivi muitas coisas, algumas boas, outras ruins, mas é o que sempre fiz e pretendo ficar aqui até quando puder”, garante.

Entre os percalços, já houve gente que pegou a embalagem e acelerou, deixando seu Francisco sem o pagamento. Mas isso são episódios pequenos, se comparados a outros. “Tem gente que deixa dinheiro, algum presente, principalmente em época de natal, fim de ano. As pessoas são generosas com a gente”, revela.

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