Rodovia da capital oferece riscos para pedestres e ciclistas

Com um fluxo constante e intenso no trânsito de pedestres e veículos, a rodovia Arthur Bernardes é umas da principais vias de Belém, e que também dá acesso ao centro da capital paraense. Todos os dia, centenas de pessoas e automóveis, que vão de pequeno a grande porte, circulam pela área, que também é uma das mais perigosas da cidade.

Na manhã de ontem, a equipe de reportagem do DIÁRIO acompanhou a movimentação na via e flagrou diversas situações que contribuem para a ocorrência de acidentes em toda a sua extensão. São buracos na pista, sinalização precária e falta de calçadas para pedestres. Porém, na maioria dos casos, é a imprudência de motoristas que torna tudo ainda mais arriscado. Cenas como ultrapassagem proibida e motociclistas sem capacete são comuns.

A falta de respeito com os pedestres também é uma das ocorrências graves e possíveis de serem visualizadas por ali. Mesmo com as faixas que dão preferência, quem precisa atravessar de um lado para o outro da via tem de aguardar por vários minutos ou se arriscar entre os carros que, raramente, param no ponto indicado para as pessoas passarem.

A falta de calçadas ou obstruções quando existem com placas de lojas ou carros estacionados irregularmente também dificulta o ir e vir dos pedestres.

Outro grupo que se arrisca constantemente na Arthur Bernardes é o dos ciclistas. Em determinados pontos, a existência da ciclofaixa é simplesmente ignorada por condutores de veículos maiores, que, na tentativa de fugir dos pontos de lentidão, invadem a faixa exclusiva. Sem obedecer a sinalização, vários caminhões de carga também ficam estacionados em áreas delimitadas para a circulação segura das bicicletas.

Para passar em alguns desses pontos e continuar a viagem, os ciclistas precisam desviar para a pista central e se deparar com riscos ainda maiores de acidentes.

Fiscalização

Como é feita

 Em nota, a Semob informa que tem agentes que fazem ronda diariamente na Arthur Bernardes, especialmente às terças-feiras, dia da novena na Igreja de Perpétuo Socorro, além dos agentes ciclistas que percorrem a cidade ordenando as ciclovias da capital paraense.

 Ademais, continua a nota, a avenida Arthur Bernardes possui dois pontos de fiscalização eletrônica em que os limites de velocidade permitidos são bem menores do que em outras localidades, um de 40 km e o outro de 50 km.