O Pará manteve alta na produção industrial tanto na passagem do mês de maio para junho deste ano quanto no acumulado dos últimos 12 meses. É o que mostra o relatório com dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados ontem (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta crescimento da produção em 14 dos 15 locais pesquisados.
Considerando o avanço de maio para junho, o crescimento no Pará, que não tem a produção industrial como principal fonte da economia, foi de 2,8%. A Região Nordeste, única a ter a produção de todos os nove estados calculada de forma conjunta, cresceu 8%.
Já no acumulado de 12 meses, foram observadas quedas em 12 locais, com destaque para o Espírito Santo (-19,6%). Os únicos estados com alta na produção foram Rio de Janeiro (4,4%), Goiás (2,2%) e Pará (0,4%).
No primeiro semestre do ano, houve redução em 13 dos 15 locais, na comparação com o mesmo período do ano anterior. As maiores quedas foram observadas no Ceará (-22%), Espírito Santo (-20,8%) e Amazonas (-19,6%). Rio de Janeiro (2,3%) e Goiás (0,9%) foram os únicos locais com alta.
Na comparação com junho de 2019, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram queda na produção, com destaque para Espírito Santo (-32,4%) e Ceará (-22,1%). Os três locais com alta foram Pernambuco (2,8%), Mato Grosso (1,6%) e Goiás (5,4%).
POSITIVO
Os dados da Pesquisa Industrial Mensal mostram um cenário positivo na produção industrial em junho deste ano com altas significativas em pelo menos dois estados, quando comparado o crescimento com o mês anterior: as maiores altas foram observadas nos estados do Amazonas (65,7%) e do Ceará (39,2%).
Também tiveram crescimento acima da média nacional, que foi de 8,9%, os estados do Rio Grande do Sul (12,6%), de São Paulo (10,2%) e Santa Catarina (9,1%). Foram registradas altas, além do Pará, nos seguintes estados: Minas Gerais (5,8%), Paraná (5,2%), Pernambuco (3,5%), Goiás (0,7%), Rio de Janeiro (0,7%), Bahia (0,6%) e Espírito Santo (0,4%).
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