Belém entre as cidades com menos equipes de Saúde da Família no Brasil

A pandemia do novo coronavírus lançou holofotes em um trabalho essencial na área da saúde: o das equipes de Saúde da Família. A atuação desses servidores tem sido muito importante, inclusive no auxílio aos pacientes infectados pela Covid-19. Exemplos disso se refletem em resultados positivos em capitais que investem nesse seguimento. Não é o caso de Belém que tem um dos mais baixos índices de ESF quando considerada a população local. No último relatório de junho deste ano, a capital paraense contava com 93 equipes para atender a uma população de 1.492.745 habitantes. A quantidade chega a ser menor do que em maio, quando foram registradas 96 equipes de Saúde da Família em campo na capital paraense, que ficou naquele mês na 17ª posição no ranking de indicador entre as capitais brasileiras.

Para se ter uma ideia, Teresina, capital do Piauí, que tem uma população de 864.845 pessoas, tem 249 equipes e está em 9º lugar no ranking. A baixa cobertura na área de atenção básica na capital paraense pode explicar por que o vírus se espalhou tão rapidamente, sobretudo na periferia de Belém.

A Estratégia Saúde da Família é composta por uma equipe multiprofissional, formada por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, dentista e agente comunitário de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de saúde bucal.

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PILAR

A atenção primária é o pilar do sistema de saúde, a principal porta de entrada do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS) e centro de comunicação com toda a rede de atenção da saúde pública. O objetivo é atender e resolver os problemas de saúde comuns e frequentes da população. Há uma estimativa de que é possível resolver até 80% dos problemas de saúde da população nas unidades de saúde da família.

Outro ponto positivo seria a proximidade da equipe de saúde com o usuário, sem a necessidade de deslocar os usuários para os serviços de média e alta complexidade em Unidades de Pronto Atendimentos (UPA 24h) ou hospitais.