O ‘Boletim Covid-19 nº 13’ emitido pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), na última segunda-feira (31), encerrou a série de estudos que a instituição vinha realizando sobre o avanço da pandemia de covid-19 no Pará. O documento, feito em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e outras instituições de ensino, reforçou que o Estado se mantém na tendência de estabilidade sustentável da propagação do coronavírus.
Entretanto, a finalização do estudo não quer dizer que não há mais riscos de contaminação, tampouco que a pandemia encerrou. Pelo contrário, reforça que, assim como antes, o controle da pandemia depende – e muito - do comportamento da população e do compromisso de cada pessoa se manter vigilante quanto as medidas de segurança – que consistem no uso de máscaras, evitar aglomerações e higienizar as mãos com frequência.
O último boletim foi publicado um dia do retorno das aulas presenciais na rede particular de ensino na Região Metropolitana de Belém, fato que preocupa uma parcela da população quanto ao risco de um novo pico da doença. O coordenador geral da pesquisa, o professor Jonas Castro, também enfatizou este ponto reforçando que as retomadas de algumas atividades precisam ser feitas seguindo protocolos de Saúde.
“O número de óbitos por covid-19 continua com tendência de queda desde junho e julho – quando houve a reabertura das praias e balneários, provocando um grande fluxo de pessoas entre os municípios paraenses”, ressaltou. “Os índices de ocupação de leitos de UTI diminuíram. O pico da doença foi mesmo em maio”, reforçou o pesquisador.
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MEDIDAS
O estudo desenvolvido pela Ufra foi importante para que o governo do Estado adotasse medidas e tomasse ações para enfrentar a pandemia. “Os boletins foram a melhor forma de analisar os dados da covid-19. Cada relatório dava uma previsão de um cenário num ciclo que variava de 7 ou 14 dias e isto permitia que o governo avaliar demandas na área da Saúde e também hospitalares”, pontuou Jonas. “A evolução da pandemia sempre esteve de acordo com o comportamento da população. A Universidade estará a disposição da população para, se necessário, retomar a pesquisa”, concluiu Jonas Castro.
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