A Operação Amazônia Viva, que faz parte do eixo de Comando e Controle, do Plano Estadual Amazônia Agora, entrou em sua quarta fase, com os trabalhos completando uma semana desde que foram retomados em 23 deste mês. Nesse período, a Operação mantém seis frentes de trabalho, que abrangem 15 municípios, com incursões na mata e buscas em locais mapeados com ajuda dos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que mostraram pontos de desmatamento.
O balanço parcial da operação revela a apreensão de dez motosserras, um caminhão, três tratores, mais de 100 metros cúbicos de madeira e 13 armas de fogo. Aárea embargada já chega a 9. 633 hectares, equivalente a 9 mil campos de futebol.
As apreensões foram feitas pelas equipes integradas da Força Estadual de Combate ao Desmatamento, formadas por policiais civis e militares, fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), bombeiros e peritos do Centro de Perícias Renato Chaves.
Em Santarém, na área rural do Assentamento Corta Corda, a equipe flagrou uma serraria clandestina, apreendeu um trator e equipamentos usados no corte da madeira.
Em São Félix do Xingu, no sudoeste do Estado, foram apreendidas cinco motosserras, um caminhão, quatro espingardas e 38 metros cúbicos de madeira em lenha.
A coordenação do trabalho integrado é feita pela Semas. "Nossa avaliação sobre a atuação das equipes é positiva, nós estamos em uma crescente de combate ao desmatamento e devemos permanecer assim, com um trabalho constante, para garantir a presença do Estado nas áreas mais sensíveis aos crimes ambientais", explica o coordenador da Operação e diretor de Fiscalização da Semas, Rayrton Carneiro.
A quarta fase da operação continua por mais uma semana, mas outras fases ainda estão por vir até o final do ano. Em agosto, a terceira fase da operação Amazônia Viva já tinha resultado com a diminuição de 60% no desmatamento, em áreas estaduais, se comparado ao mesmo período de 2019.
"A Amazônia Viva é uma operação diferente de todas as outras feitas no Estado, anteriormente, já que ela tem uma constância, que impede com mais eficácia a ação dos desmatadores. É uma ação do Eixo de Comando e Controle do Plano Estadual Amazônia Agora, que tem caráter repressivo. Essa ação aliada aos outros eixos de desenvolvimento sustentável, estão mudando a cultura do desmamento no interior do Pará", conclui o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O' de Almeida.
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