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EDITORIAL

E se fosse uma van ou um ônibus lotado? O abandono da velha Estrada Nova

Um sinistro que poderia ter ceifado vidas em uma via importante e abandonada de Belém

Imagem ilustrativa da notícia E se fosse uma van ou um ônibus lotado? O abandono da velha Estrada Nova camera Acidente ocorreu na tarde de quarta-feira 30 de setembro | DOL

Um caminhão carregado de latas e garrafas de cerveja com duas pessoas dentro cai em plena luz do dia no canal localizado naquela que deveria ser reconhecida como uma das mais importantes vias da cidade de Belém. A tragédia da avenida Bernardo Sayão só não é maior porque vidas não foram perdidas.

Contudo, essa mesma tragédia, ocorrida na tarde de quarta-feira (30), não deixa de ser um aviso para algo mais grave que só o poder divino pode evitar, uma vez que o poder público se arrasta há anos para consertar.

Ali, na Bernardo Sayão, a famigerada Estrada Nova, que de nova não tem nada, há buracos, lama, lixo, mato, caroços de açaí e asfalto defasado para compor o cenário, e com um agravante: muitas, mais muitas vidas indo e vindo todos os dias.

No trecho em que ocorreu a queda do caminhão, esquina com a rua dos Caripunas, passam diariamente milhares de pessoas usuárias do transporte público, particular e alternativo.

Só as linhas de ônibus, que lá trafegam, bem à beira do canal, são quatro; o número de vans do transporte alternativo incontável, fora os caminhões que "aportam" em vários horários do dia para embarque e desembarque de mercadorias.

Ser ciclista ou pedestre é uma verdadeira aventura. Não há ciclofaixas ou ciclovias e tentar caminhar é como se equilibrar entre meios-fios desordenados e calçadas desniveladas.

A avenida Bernardo Sayão é uma via cuja importância é crucial para o desenvolvimento da cidade. É também por ela que entram e saem milhares de mercadorias e pessoas em uma área portuária por onde escorre muito da produção do nosso estado.

Morar e trabalhar na Bernardo Sayão não é fácil pra ninguém, ninguém aguenta mais as eternas promessas de uma macrodrenagem que está longe de terminar e o porque a prefeitura de Belém não consegue explicar.

As obras eleitoreiras, que só se aceleram às vésperas de cada eleição, viraram “conversa pra boi dormir” e assim as coisas vão se arrastando, exceto a água empossada que fica sempre depois que a chuva passa.

Assim é, e parece que vai continuar sendo, a realidade da velha Estrada Nova.

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