Itens como as bonecas, bolas, patinetes e os famosos carrinhos, fazem parte da lista de desejo dos pequenos para o Dia das Crianças, e estão entre os mais vendidos pelas lojas de departamento ou especializadas no ramo. Porém, em um ano atípico por conta da pandemia da Covid-19 e às vésperas da data, os lojistas do centro comercial de Belém consideraram o movimento tímido para o período.

Gerente de uma loja de brinquedos, Junior Lobo afirma que as vendas caíram pela metade em 2020. “A gente esperava um movimento melhor, mas não aconteceu. Aqui na loja, por exemplo, as vendas caíram bastante, quase 50% se a gente for comparar com o ano passado”, disse.

Outros fatores como preços e a falta de algumas mercadorias no estoque também contribuíram para o baixo movimento desse ano, conta o gerente. “As pessoas estão reclamando sim dos valores dos brinquedos e dos acessórios infantis. Devido a essa pandemia, os preços subiram, já que as fábricas quase não tinha matéria prima para fornecer. Esse ano aqui na loja nem tivemos bicicleta para vender porque os fornecedores também não tinham em estoque”, explicou.

A comerciante Deuziane Santos, 32 anos, pesquisava bastante antes de escolher os brinquedos que seriam levados para casa e apostou nos itens mais simples ou vendidos em cartelas. “Como eu também tenho uma loja e faço essa venda, não tem como não notar essa diferença do valor. Mas para não perder as poucas vendas nessa data estou preferindo escolher brinquedos mais simples, e que vejo que vai caber também no orçamento de quem vai comprar depois”, diz.

Enquanto clientes procuram presentes em contas, lojas amargam queda de até 50% nas vendas Foto: Mauro Ângelo

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