A alimentação básica do paraense sofreu diversos aumentos de preços ao longo deste ano. Um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA) apontou que, de janeiro a agosto de 2020, alguns itens da cesta básica apresentaram reajustes acima de 20%. Com isso, em agosto a cesta básica custou R$ 441,51, comprometendo na sua aquisição quase metade do atual salário mínimo de R$ 1.045,00.
Dentre os produtos que sofreram reajustes acumulados em mais de 20% nos primeiros oito meses deste ano estão o arroz (26,32%), seguido pelo leite (25,40%), feijão (21,31%) e o óleo (20,51%).
Para ajudar o consumidor a buscar alternativas de economia, o DIÁRIO percorreu quatro grandes supermercados na capital paraense e comparou os preços cobrados por itens que compõem a cesta básica.
O menor valor cobrado pela lista com 14 itens, entre arroz, feijão, macarrão, açúcar, leite, café e outros, foi encontrado no supermercado Formosa, com o total de R$ 87,65. Já o valor mais alto foi constatado no Nazaré, onde a lista custou R$ 90,24.
Entre os itens pesquisados, o preço do quilo do arroz (Tio João) mais em conta foi observado no Mateus, custando R$ 4,29, o que representa uma encomia de R$ 2,24, em relação ao Líder, onde o mesmo produto estava sendo comercializado a R$ 6,53. Já o pacote de café (Pilão) foi encontrado, com o menor preço, no Mateus, onde custou R$ 3,69. O mesmo produto custou R$ 4,39 no Líder.
Locais pesquisados
A pesquisa foi realizada nos supermercados Líder, na travessa Humaitá, bairro do Marco; no Formosa, na avenida José Bonifácio, bairro de Fátima; no Nazaré, na avenida Duque de Caxias, no Marco; e no Mateus, na avenida Doutor Freitas, bairro da Sacramenta.
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