Reconhecer a produção acadêmica na área do turismo é o objetivo da Secretaria de Estado de Turismo (Setur) criar, ainda em 2014, o Prêmio “Olavo de Lyra Maia”. Para esta edição 2020, os interessados em concorrer podem inscrever os seus projetos até o dia 30 de outubro. O resultado final com os vencedores será divulgado em evento online no dia 16 de novembro.
Nesta edição a premiação inclui três categorias: Graduação (na qual serão aceitos Monografias ou Plano de Negócios ou Projetos na área de turismo), Pós-Graduação (que abrange monografias, dissertações e teses que envolvam o tema turismo) e Iniciativas. Os autores dos três primeiros colocados em cada uma das categorias serão premiados com quantia em dinheiro, uma placa condecorativa e um certificado de menção honrosa com a indicação da colocação obtida. Os vencedores ainda terão seus trabalhos publicados no site da Setur.
Após avaliação da banca julgadora, serão premiados em R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1.500, os primeiros, segundo e terceiros colocados em cada categoria, respectivamente, conforme os termos e normas previstos no edital publicado pela Setur.
Para avaliação dos trabalhos foram definidos alguns critérios. Os julgadores devem observar a contribuição para a área de conhecimento, a relevância do tema, a sua pertinência e também a adequação teórico-metodológica, bem como clareza e objetividade da apresentação dos resultados, a qualidade do texto (organicidade, coerência, clareza, correção gramatical) e ainda observância às normas e padrões de formatação e normalização estabelecidos.
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Reconhecimento e homenagem
Nascido em 1929, na cidade de Itabaiana (PB), Olavo de Lyra Maia participou, no Rio de Janeiro, da organização do Museu Imperial, da criação da Embratur e da Funarte. No Pará trabalhou com os governadores Alacid Nunes, Fernando Guilhon e Aluizio da Costa, e foi convidado para ser secretário de Estado de Cultura, Desportos e Turismo.
Posteriormente, fundou a Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e o Teatro Waldemar Henrique, além de contribuir para a restauração do Theatro da Paz e do Palacete Bolonha e da construção da primeira metade do Mangueirão. Também foi Lyra Maia quem idealizou e construiu o Centur e outras obras de restauração de Igrejas e monumentos da cidade de Belém.
Entre as publicações dele, destacam-se o livro “Roteiro para um Plano Turístico da Amazônia e do Brasil” e também o prefácio em “Grão-Pará”, de Leandro Tocantins, com gravuras em bico de pena por Tom Maia.
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