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SAÚDE

Ação conscientiza sobre cuidados para evitar a surdez

Mais de 10 milhões de pessoas convivem com a surdez e 2,7 milhões deles possuem surdez profunda, ou seja, não escutam absolutamente nada.

Imagem ilustrativa da notícia Ação conscientiza sobre cuidados para evitar a surdez camera Fonoaudiólogos distribuíram máscaras adaptadas para surdos | Irene Almeida

Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) aponta que 5% da população brasileira é composta por pessoas surdas. Isso quer dizer que mais de 10 milhões de cidadãos convivem com esse problema e 2,7 milhões deles possuem surdez profunda, ou seja, não escutam absolutamente nada. Para conscientizar sobre essa questão foi criado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, celebrado em 10 de novembro. Em Belém, um grupo de Belém fonoaudiólogos promoveu ações na Praça Batista Campos e da República na manhã de ontem (8), com o objetivo de orientar a população sobre cuidados com a saúde auditiva, bem como sobre tratamentos para a surdez e para fazer o agendamento de avaliação gratuita em casos em que isso se mostrou necessário.

A iniciativa e coordenação da ação é da fonoaudióloga Izi Pardal, que juntamente com a fonoaudióloga Cinthia Oliveira e mais duas auxiliares estiveram na Praça Batista Campos distribuindo panfletos explicativos e máscaras inclusivas de prevenção contra o novo coronavírus, que possuem uma transparência na parte da boca para facilitar a comunicação com o deficiente auditivo.

No total foram distribuídas 200 máscaras e a cada uma delas era feito um trabalho de conscientização sobre a importância do cuidado com a saúde auditiva. Além disso, a ação também buscou esclarecer dúvidas sobre os casos gradativos de surdez ou de perda total da audição e informar sobre as possíveis soluções para o problema. “Nem sempre a pessoa que está passando pela perda da audição consegue perceber o problema. Quase sempre quem percebe é um familiar”, ressaltou Izi.

Outra questão, segundo ela, envolve a procura por tratamento. “Entre o diagnóstico e o início do tratamento existe um período médio de sete anos, porque geralmente a pessoa demora a aceitar a doença e a procurar ajuda profissional”, alerta. A fonoaudióloga ressalta ainda que nem sempre o problema de audição pode ser identificado apenas com a surdez. “É comum também ocorrer um incômodo com certos tipos de sons, nem sempre ele se manifesta apenas com a dificuldade em escutar”, explicou.

Durante a ação ela aproveitou ainda para orientar as pessoas sobre as vantagens do uso da máscara com transparência na boca. “Além de facilitar essa comunicação, é de fácil higienização e para a não embaçar basta passar um pouco de sabão líquido na parte plástica sem enxaguar”, informou.

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