Joyce Roberta Santana de Oliveira, de 18 anos, desaparecida desde a última terça-feira, foi encontrada sem vida, enterrada em uma cova rasa em uma área de mangal próximo da maré, no final da rua Padre de Buar, no bairro Dom Aristides, no município de Marituba.
A jovem tinha um histórico de envolvimento com uma suposta facção criminosa responsável pela morte de uma amiga dela, há dois meses, nas matas por trás do bairro Almir Gabriel, que mobilizou as forças de segurança do Estado depois que o vídeo da execução circulou nas redes sociais.
O corpo da vítima foi achado por volta de 13h por policiais militares do 21º Batalhão da Polícia Militar, que receberam uma denúncia anônima informando sobre o paradeiro do cadáver de Joyce Roberta Santana de Oliveira.
No local do achado macabro imperou a “lei do silêncio”. A princípio familiares e amigos da jovem não souberam explicar para os policiais militares e civis que estiveram no local as motivações para crime tão brutal, apenas adiantaram que a jovem seria usuária de drogas.
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Segundo informações, a vítima foi encontrada com a cabeça raspada e dois dedos decepados, com hematomas na cabeça, evidenciando sinais de pauladas.
Circularam informações de que, dias atrás, ela tinha sido punida por um famigerado “tribunal de crime” que teria dado tiros em suas mãos, como forma de punição por uma ação que teria ido de encontro aos preceitos de uma facção criminosa que atua em Marituba.
Uma equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves esteve no local para fazer a retirada do corpo e o levantamento completo do local que, segundo os peritos, serviu apenas para a desova do corpo. Equipes da Polícia Civil de Marituba e da Divisão de Homicídios estiveram no local acompanhando o trabalho pericial.
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