Foi a vez da Prefeitura de Maracanã, no nordeste paraense, se manifestar sobre a realização das festas de final de ano. Após a proibição em Belém e Salinas, a vila de Algodoal, um dos locais também procurados neste período, terá algumas proibições.
O decreto nº 271/2020, com validade a partir desta quinta-feira (17), proíbe, a partir das 18h dos dias 24 e 31 de dezembro, até às 12h do dia 25 de dezembro e 1º de janeiro, "atividades festivas em bares, restaurantes, lanchonetes, casas noturnas, boates e similares".
Também está proibida, "a realização de festas de Natal, Réveillon e confraternizações de qualquer natureza em clubes, espaços públicos, hotéis, além de shows musicais e pirotécnicos, em ambientes abertos ou fechados, com ou sem a cobrança de ingressos".
Justiça proíbe realização de festas de fim de ano em Salinas
O decreto prevê ainda, "aplicação de multas e demais penalidades, aqueles que descumprirem as disposições" contidas no documento, ressaltando que "permanecem inalterados e em plena vigência as demais disposições do Decreto nº271/2020".
A decisão, no entanto, gerou controvérsias entre os moradores e frequentadoras da ilha. "Já acabou a eleição e agora o vírus voltou de férias", ironizou um. "Podemos ter a certeza que parando os eventos nesse intervalo, não vai ter aglomeração e o vírus não vai se propagar. A secretaria de saúde merece um prêmio: troféu hipocrisia", criticou mais um. "A Prefeitura de Maracanã está de parabéns pela medida", elogiou outro.
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