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Neste Natal o desejo é por um presente que mude a vida de todos

Moradores das áreas periféricas de Belém contam qual o maior desejo que gostariam de ver realizado no Natal e no ano que vai começar. E são sonhos de todos aqueles que querem um mundo melhor

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Imagem ilustrativa da notícia Neste Natal o desejo é por um presente que mude a vida de todos camera Dona Rosa Souza quer hospitais e escolas. | Wagner Almeida

Existem diversas formas de se presentear alguém. Muitos querem lembranças materiais, financeiras. Há no entanto, quem queira uma lembrança muito além de bens materiais. Grande parte da população, em especial aqui na capital, torce pela lembrança do poder público em forma de benefícios. Saúde, educação, saneamento e paz são os lembretes mais usados. Depois de um ano pandêmico com mais de 50 mil casos registrados e 2.371 mortes, a casa nova, o carro, as roupas e brinquedos dão lugar à esperança por dias melhores.

É o caso da aposentada Ester Coelho. Aos 78 anos, ela, que já criou filhos, netos e bisnetos, quer de presente um novo horizonte, sem doenças letais e mais tranquilidade para curtir suas tardes em sua casa, no bairro da Pedreira. “Esse ano foi tão carregado que a gente não quer outra coisa a não ser mais alegria, paz e amor”, deseja. Dona Ester lembra ainda que no próximo ano teremos um novo prefeito. “Espero muito um prefeito que trabalhe pelo povo, olhe pela periferia, pelos mais pobres. O povo precisa de alguém que não olhe para poucos, mas sim para todos”, entende.

Dona Ester deseja que o próximo prefeito olhe para quem mora na periferia
📷 Dona Ester deseja que o próximo prefeito olhe para quem mora na periferia |Wagner Almeida

O músico e intérprete carnavalesco Uberê Nazareno, 54 anos e mais de 30 de carreira, sonha com a valorização da classe artística e a consequente retomada de eventos e políticas voltadas para a música e as artes em si. Depois da pandemia, Uberê viu seu ganha pão reduzido a praticamente zero. “Nós que vivemos da música aqui em Belém já fomos muito felizes. De alguns anos pra cá muita coisa mudou. Perdemos a valorização da classe musical. E com a pandemia tudo piorou. Então, o que eu quero é que possamos ter novamente valorização dos músicos, incentivo e políticas voltadas para a área cultural”, pede.

O músico Uberê Nascimento pede políticas culturais e a valorização dos músicos.
📷 O músico Uberê Nascimento pede políticas culturais e a valorização dos músicos. |Wagner Almeida

Já o desejo do aposentado Antônio Ferreira, 64, é simplesmente que os governantes olhem mais para a periferia. “Acho que precisamos de bons gestores, bons prefeitos e governadores. O Helder está indo bem, tem feito muita coisa. Agora a questão é aqui em Belém. Torço muito por um bom trabalho do próximo prefeito”, diz ele.

“Quem mora na periferia sente muito com esse abandono. É preciso que se faça limpeza das ruas, dos canais. Isso evita os alagamentos. A gente sabe que o povo contribui muito, mas se o prefeito fizer um bom trabalho, mandar as equipes para fazerem esse serviço, melhorar o saneamento, com certeza o povo vai ser mais grato e vai ajudar a preservar o que será feito”, assegura.

SAÚDE

Em um ano em que a Covid-19 assombrou o mundo, há quem peça pela cura da doença e quem espere ansiosamente, como uma criança em dia de presente, a vacina contra o vírus mais assustador dos últimos tempos. “Esse ano eu posso dizer para você, sem dúvida, que foi o pior ano da minha vida. Em todos os sentidos. Financeiro, familiar. Pessoas morreram na minha família. Não por covid, mas por outras doenças tão perigosas quanto. Então, sinceramente, eu gostaria muito de receber como presente algo que fosse bom pra todos nós. Quero trabalho para todos, que a nossa rua seja segura, não alague, que recolham o lixo. Quero isso, mas quero a minha saúde e da minha família em primeiro lugar”.

A dona de casa Rosa Souza, 55, também pede direitos básicos de todo cidadão. “Eu quero de Natal e para o ano que vem mais hospitais, mais escolas, mais segurança. Quero tudo o que podem nos oferecer. Não é difícil. A gente já enfrenta tanta coisa ruim. Eu mesma passei 41 dias com a Covid-19. Quase morro. Dos 41, fiquei mais de 10 internada, em estado grave. Enfrentei uma barra e consegui sobreviver. Será que é pedir muito?”, indaga. O desejo da dona de casa é igual ao do chaveiro Leonardo Pantoja, 45, que gostaria de ver menos mortes. “Um bom presente seria essa vacina. Acho que todos nós estamos esperando por ela”, resume.

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