Mães e avós custodiadas no Centro de Reeducação Feminino
(CRF), de Ananindeua, garantiram o presente de natal dos seus filhos e netos,
entregando cerca de 70 brinquedos para as crianças na visita familiar desta
semana. Elas produziram e venderam árvores de Natal em tecidos, fabricados na
Cooperativa Social de Trabalho Arte Feminina Empreendedora (Coostafe),
desenvolvida pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
Trinta reeducandas estiveram envolvidas na ação. Segundo a
diretora do CRF, Érica Sousa, o momento entre as internas, seus filhos e netos
foram de extrema importância para fortalecer os laços familiares.
"As mulheres privadas de liberdade que trabalharam no projeto da confecção de árvores tinham como principal objetivo a compra dos presentes, com as vendas dos produtos. Então essa entrega foi a finalização desse projeto de amor que resultou no estreitamento de laços entre custodiadas e seus filhos", afirmou a diretora do CRF.
"Estou muito feliz porque eu pude ver a minha filha na
visita das crianças, tive oportunidade também de dar um presente para ela e
abraçar. Eu queria agradecer porque depois de três anos eu tive a oportunidade
de dar um presente fruto do meu próprio suor e eu sou muito grata por
isso", enfatizou a interna Gleiciane Neves.
"Esse momento é o principal resultado da ação de Natal, que teve o intuito de vender os produtos da linha natalina aqui produzidos, para que essas mães e avós pudessem entregar presentes aos que amam como demonstração do amor, afeto e carinho, fortalecendo laços que são importantíssimos na superação desse momento de privação de liberdade", ressalta o diretor de Reinserção Social, Belchior Machado.
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Solidariedade - No dia 17 de novembro, as crianças em tratamento do Hospital Oncológico Infantil Lobo, no bairro de São Brás, em Belém, também, foram agraciadas com a doação das árvores de Natal, confeccionadas pelas internas.
Como o trabalho de fabricação das árvores de pelúcia foi
reconhecido até mesmo em outros estados do Brasil, inúmeras peças foram
adquiridas por pessoas anônimas e também tiveram como destino a doação. Além do
retorno financeiro e da ressocialização, o trabalho também ajudou a família das
internas.
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