O que era para continuar sendo uma área de orgulho virou uma preocupação para parte dos moradores da avenida Perimetral, no bairro do Guamá, em Belém. O espaço, medindo cerca de 800 metros quadrados, abriga um jardim comunitário construído há sete anos, mas que voltou a ser ponto de descarte irregular de lixo.
A idealizadora do projeto, Fátima de Aguiar, 68, conta que tenta manter a área criada pelos moradores do bairro. O jardim contém plantas conhecidas para fins medicinais como anador, canarana, capim-santo, erva cidreira, andiroba e coramina.
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Árvores como mamoeiros, cajueiros, coqueiros e bananeiras também foram plantadas na área que antes era usada para o descarte irregular de lixo e entulhos. A situação ficou pior quando várias peças de componentes eletrônicos foram despejadas em meio às plantas e mudas. São carcaças de computadores, pedaços de vidros cortados, além de sacos de lixo doméstico e outros entulhos. Segundo a moradora e criadora do espaço, o lixo eletrônico pertencia ao Centro de Pesquisa do Museu Emílio Goeldi.
“Essas carcaças vieram lá de dentro. Já ouvimos relatos de que pessoas que pulam o muro para pegar trazem aqui para fora para retirar pedaços de cobres e outras peças e deixam o restante aqui”, disse Fátima. “Tem lixo aqui que foi jogado desde quando teve o primeiro turno das eleições e não foi retirado. A falta de coleta constante sempre foi um problema na nossa área”, diz.
A reportagem entrou em contato com o Museu Goeldi. Porém, até o fechamento desta edição não obteve resposta. A Secretária Municipal de Saneamento também não deu retorno sobre a questão do descarte e da falta de coleta de lixo nessa parte do bairro.
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