O Laboratório Central do Estado (Lacen-PA) registrou a análise de 18.604 amostras de material para detecção de Covid-19, entre os dias 1º e 30 de janeiro de 2021. O número é 46% maior do que a demanda de dezembro, quando foram realizados 12.691 exames em todo o Pará.
A metodologia da biologia molecular (RT-PCR) utiliza a coleta de swab por nasofaringe. O Lacen foi habilitado pelo Ministério da Saúde (MS), através do Instituto Evandro Chagas (IEC) e obteve investimentos do Governo do Estado de cerca de R$ 1,5 milhões em insumos.
Em abril do ano passado, a instituição também recebeu do MS um equipamento de extração autorizado que possibilita o processamento de 100 amostras simultaneamente e aumentando a capacidade para mais de três mil exames por semana.
A liberação dos resultados demora cerca de 48 horas a partir do momento em que o material chega ao Laboratório Central. A máquina não informa o resultado positivo ou negativo, exigindo assim a interpretação de profissionais.
Diretor do Lacen, Alberto Júnior informou que a demanda de exames já apresentava crescimento desde outubro, mas aumentou ainda mais em 2021. “Estamos trabalhando o mesmo efetivo de servidores desde abril, porém com o aumento no número de amostras tivemos de estender o horário de funcionamento do laboratório para até 21h, assim aumentando a carga horária diária de trabalho da equipe”, pontuou Alberto Júnior.
Em 2020, foram realizados 71696 exames para detecção do novo coronavírus, entre os meses de março e dezembro. Do total, 29.169 apontaram resultados positivos, 41.331, negativos; e 1.199, inconclusivos. No primeiro mês de 2021, o levantamento divulgado pelo Lacen indicou 8.134 amostras detectáveis; 8.699, não detectáveis; e outras 1.771, inconclusivas.
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Referência
O Lacen ganhou importância ainda maior com a pandemia do novo coronavírus, mas já era referência em exames para detecção de tuberculose, hanseníase, meningite, parasitologias (como a doença de Chagas, por exemplo), dengue, chikungunya, zica vírus, entre outras.
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