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SOLIDARIEDADE E APOIO

Casa Ronald Belém: doações são ainda mais fundamentais durante a pandemia

Instituição acolhe crianças e adolescentes dos interiores do Pará e de estados vizinhos em tratamento oncológico.

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Imagem ilustrativa da notícia Casa Ronald Belém: doações são ainda mais fundamentais durante a pandemia camera Casa Ronadl Belém acolhe crianças e adolescentes dos interiores do Pará e de estados vizinhos em tratamento oncológico. | Divulgação

Apesar dos tempos incertos para as instituições devido à crise mundial com a Covid-19, a Casa Ronald McDonald Belém comemora a solidariedade, que mesmo em tempos de pandemia continua recebendo apoio dos doadores, e reforça a importância das doações para se manter.

A instituição, sem fins lucrativos, que possui oito anos de história na oncologia pediátrica do país, acolhe crianças e adolescentes dos interiores do Pará e de estados vizinhos em tratamento no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, na capital paraense, oferecendo gratuitamente hospedagem, alimentação, transporte e apoio psicossocial.

Doações em tempos de pandemia

Bazares, feiras, festas comemorativas, leilões, jantares e almoços beneficentes eram as principais ações para arrecadar fundos antes da pandemia, mas a Casa Ronald Belém teve que se reinventar. Assim, criou fluxos, e tipos de doações; como eventos em que as pessoas doem sem precisar ter, principalmente, o contato com as crianças que fazem tratamento de câncer e já possuem imunidade baixa.

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A instituição tem rifas online, parcerias com lives, entre outras inovações. Também estão sendo feitas campanhas nas redes sociais, para arrecadar alimentos, produtos de higiene, álcool em gel e máscaras, que são produtos contínuos que estão em escassez.

Uma Casa longe de Casa. Este é o conceito da Casa Ronald McDonald Belém. Longe dos seus lares, a instituição tenta compensar a ausência com acolhimento, carinho e respeito, para que as famílias enfrentem o processo doloroso que é o tratamento do câncer.

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Uma das hóspedes da Casa Ronald Belém é a adolescente Larissa Pinheiro Lobato, 16 anos, natural do município de Macapá do estado de Amapá. Ela está na Casa há 2 anos e 5 meses. Para ela, a instituição representa uma segunda família.

“Se não fosse a Casa Ronald Belém, que nos acolheu com todo conforto possível, nem sei onde estaria agora”, contou.

Desde os primeiros sintomas foi um longo processo de exames até Larissa ser encaminhada para Belém, onde foi diagnosticada com Leucemia. Foi no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo que ficou sabendo da Casa Ronald Belém e conseguiu uma vaga.

“No início foi tudo novo e diferente, mas a gente chega aqui e se apega com as crianças, com as mãezinhas e com os colaboradores. A gente se torna uma família muito unida”, celebrou Larissa.

Para a presidente, Rosa Pires, a instituição vivencia um exemplo muito positivo de solidariedade, pois são os doadores que, através de seus atos de bondade e empatia com a causa, doam seu tempo e/ou recursos financeiros para mantê-la, ajudando a combater o câncer infanto-juvenil.

“Somos muito gratos a todos que, de uma forma ou de outra, nos ajudam nessa missão e esperamos que neste ano possamos: aumentar o número de doadores; otimizar e buscar novas parcerias; manter o padrão de qualidade no atendimento aos hóspedes; implementar os diversos programas que a Casa já possui e se for o caso criar novos, para que os hóspedes da Casa tenham um atendimento cada vez mais humanizado , esclarecendo que , em 2020 , em função da pandemia, grande parte desses programas não puderam ser implementados”, pontuou Rosa Pires.

Sobre a Casa Ronald Belém - A casa possui 35 suítes, hospedando 35 famílias, com mais de 4.000 acolhimentos desde sua inauguração, em 2012. São nove salas de convivência, brinquedoteca, auditório, refeitório, sala para oficinas de diversas atividades, além de áreas de cunho administrativo.

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