“Ele é o meu milagre." Foi com essa frase que a dona de casa Luciane Ferreira, de 28 anos, celebrou a alta do pequeno Arthur, que nasceu prematuro de seis meses. A alta do bebê aconteceu na manhã desta quarta-feira, 17, após 154 dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira.
Arthur nasceu no dia 16 de setembro, prematuro de 26 semanas, com apenas 738 gramas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), bebês nascidos com menos de 28 semanas são considerados prematuros extremos.
Problemas respiratórios
Por ter complicações para respirar e se alimentar, um dia após o nascimento, o bebê foi encaminhado para internação na UTI neonatal da unidade, onde passou por cuidados especiais da equipe multiprofissional.
De acordo com Diana Sato, pediatra da Pró-Saúde com atuação no HRPT, a luta do pequeno mexeu com a equipe assistencial responsável por todo o cuidado e acolhimento de Arthur.
“Quando ele chegou, sabíamos que era um bebê de muito risco, com uma situação extremamente complicada. Mas graças ao esforço de toda a equipe multiprofissional, que cuidou com muito carinho do Arthur, ficamos muito felizes pelo retorno dele para casa nos braços da mãe”, afirmou a médica.
Na despedida emocionada, a mãe do pequeno, Luciane Ferreira, agradeceu por todo cuidado e carinho da equipe com o bebê.
“Por cinco meses, eles se tornaram nossa família. Cuidaram tão bem do meu filho, com tanto carinho e amor. Sabem que sempre que quiserem vê-lo, a porta da minha casa estará aberta”, conta Luciane.
Mantido pelo Governo do Pará e gerenciado pela Pró-Saúde, o Regional Público da Transamazônica é o único hospital na região do Xingu que possui Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal e UTI Infantil.
A unidade fomenta constantemente o diálogo sobre a assistência em ações como os encontros de prematuros, que ocorrem na unidade no mês de novembro.
Para Cleiton Araújo, coordenador da UTI neonatal e pediátrica do HRPT, a alta do pequeno também é resultado de um trabalho humanizado.
“É uma sensação de dever cumprido, ainda mais em casos tão delicados, como o do nosso Arthur. Vê-lo sair completamente saudável, depois de todos esses meses de cuidados, me deixa extremamente feliz. A alta dele é o resultado de um trabalho de gestão humanizada e de amor”, conclui.
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