O Fundo Esperança abrirá, nesta terça-feira (16), as inscrições online, no site oficial do programa, para financiamento aos empreendedores paraenses que enfrentam os impactos econômicos provocados pela pandemia de Covid-19. Promovida pelo Governo do Pará, a iniciativa é gerenciada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e operacionalizada pelo Banpará. Com recursos do Tesouro Estadual, o Fundo já disponibilizou R$ 153 milhões a 66 mil empreendedores em 2020 e disponibilizará desta vez mais R$ 100 milhões, para garantir a sobrevivência dos pequenos negócios e assegurar emprego e renda para grande parte da população paraense.
De acordo com informações do Banpará, após a inscrição, o empreendedor será informado se houve aprovação do crédito e qual o limite disponível. Em até 30 dias após a inscrição, o cliente poderá comparecer na agência do Banpará escolhida para saque, portando a documentação indicada. Na agência, estará disponível o contrato de crédito para assinatura e já poderá ser feito o saque dos valores liberados. Caso o cliente não compareça dentro do prazo estipulado, o contrato será cancelado para disponibilização dos recursos às novas inscrições.
“É importante atentar para a documentação solicitada, que deve ser levada em versão original e cópia. Além disso, deve-se observar a agência selecionada, no momento da inscrição, para assinatura do contrato. Mas não há com o que se preocupar, porque nossa equipe de atendimento está preparada para esclarecer qualquer dúvida que os beneficiários do Fundo Esperança possam ter. Então, se você não tiver certeza de que está com a documentação completa ou de que está na agência certa, ao chegar em nossa unidade de atendimento, busque imediatamente alguém de nossa equipe para lhe auxiliar”, orienta a superintendente de desenvolvimento econômico e social do Banpará, Cindy Ornela.
Conforme o regulamento do programa, o valor de cada financiamento observará os limites por pessoa física ou jurídica: até R$ 2 mil para empresários informais e integrantes da economia criativa; até R$ 5 mil para microempreendedores individuais, e até R $10 mil para microempresas. A novidade desta nova etapa é que além das empresas de pequeno porte e cooperativas de trabalho, também serão beneficiadas as cooperativas de agricultura familiar e transporte que poderão obter financiamento no valor de até R$ 15 mil.
Ainda conforme as regras do Fundo Esperança, é proibida a concessão de empréstimo a servidores e empregados públicos, microempreendedores e pessoas jurídicas inativas e/ou constituídos após a data em vigor do Decreto Estadual 1.352/2021.
Entre as vantagens oferecidas pelo programa está a taxa de juros do financiamento, que é de 0,2% ao mês, além do prazo para pagamento de até 36 meses e carência de 180 dias para o pagamento da primeira parcela. Além disso, a tomada de novos financiamentos pelos que já foram beneficiados no ano 2020 será permitida desde que verificada a adimplência quanto aos valores recebidos pelo programa anteriormente.
“É importante que os empreendedores realizem as inscrições pelo site oficial do Fundo Esperança, pois esse é o primeiro passo para garantir o financiamento, que proporcionará boas condições para que os pequenos negócios enfrentem a crise no cenário econômico provocada pela pandemia. Desta vez, o Fundo irá dispor de R$ 100 milhões, que serão divididos dentre empresários informais, integrantes da economia criativa, microempreendedores individuais, microempresas, empresas de pequeno porte, cooperativas de trabalho e da agricultura familiar e ainda as de transporte. Ressalto também que o recurso disponível será distribuído para as 12 Regiões de Integração, propiciando que todas as localidades do estado do Pará sejam beneficiadas por essa iniciativa”, ressaltou o secretário da Sedeme, Carlos Ledo.
O titular da Sedeme também enfatizou que os canais de atendimento disponibilizados no site oficial são os únicos para atender as demandas do Fundo Esperança.
Financiamento
A empreendedora Camila Carvalho, de 30 anos, foi uma das beneficiadas pelo Programa Fundo Esperança no ano passado. A empresária conta que possui, desde 2017, uma loja online que vende fantasias de carnaval e que, durante o período da pandemia, enfrentou dificuldades e precisou adiar os planos de expansão do negócio.
“Com o financiamento do Fundo consegui retomar o meu plano de ampliação da minha loja e investi em um site para vender também peças de roupas de moda casual. Desde o começo, sempre fui muito bem atendida pelo banco e consegui boas condições de financiamento com juros bem baixos e parcelamento do pagamento em 24 vezes. Sem dúvida, recomendo o Programa Fundo Esperança para outros empreendedores”, ressaltou.
Confira a documentação necessária para apresentar no banco:
Pessoa Física (integrantes da economia criativa ou empreendedor informal):
- Documento de identidade oficial com foto;
- Comprovante de residência no nome do beneficiário;
- Caso não haja comprovante de residência no nome do beneficiário, deverá ser apresentado Declaração de Residência;
- Certidão de Casamento / União Estável (se for o caso);
- Procuração quando houver representante legal;
Pessoa Jurídica (microempreendedor individual, microempresa, empresa de pequeno porte ou cooperativas):
- Documento de Identificação da pessoa jurídica (Certificado de MEI, Requerimento de Empresário Individual, Contrato Social) de acordo com o porte;
- Comprovante de domicílio da pessoa jurídica;
- Documento de identidade oficial com foto do(s) sócio(s) representante(s) legal(ais) da pessoa jurídica;
- Comprovante de Residência no nome do(s) sócio(s);
- Caso não haja comprovante de residência no nome do (s) sócio (s), deverá ser apresentada a Declaração de Residência.
Para mais informações:
Site oficial: https://www.sedeme.pa.gov.br/fundo-esperanca
E-mail: [email protected];
Telefone institucional: (91) 98466-6404 (WhatsApp).
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