O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Pará (Sindesspa) emitiu um comunicado alertando para a falta de medicamentos e/ou instrumentos usados no chamado "kit intubação", que permite os procedimentos de intubação de pacientes com covid-19. A falta dos insumos pode agravar de maneira sem precedentes a crise na saúde pública enfrentada nos municípios do Pará e em todo Brasil.
Segundo o sindicato, a situação é "alarmante". Por meio de nota, o Sindesspa tenta chamar a atenção, urgentemente, das autoridades e dos órgãos de saúde porque, segundo a entidade, alguns hospitais privados estão com estoque para apenas os próximos quatro dias de atendimento na capital paraense.
"O que ocorreu é que o Ministério da Saúde emitiu Requisições Administrativas para os fabricantes dos medicamentos e equipamentos do Kit Intubação, o que é quase um confisco, já que ele compra todo o estoque desses fabricantes para garantir o atendimento dos hospitais públicos", explica Breno Monteiro, presidente do Sindesspa.
"No entanto, em compensação, [a Requisição Administrativa] desorganizou o fluxo normal de fornecimento para os hospitais privados, que não estão conseguindo repor o estoque", continua Breno.
O representante do sindicato explica que já a situação alarmante já foi repassada para órgãos como Ministério da Saúde, Procon e Ministério Público.
"Estamos enfrentando esse problema desde a semana passada. Os hospitais privados têm procurado os distribuidores e não conseguem comprar. Alguns hospitais de Belém estão relatando estoques suficientes só para quatro ou cinco dias", Breno Monteiro.
O sindicato finaliza a nota oficial com um apelo para que poder público faça intermediação do problema, caso contrário, a situação poderá provocar um caos ainda maior na falta de subsídios para o atendimento de pacientes com covid-19.
Veja nota oficial do Sindesspa.
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