Estudante de Castanhal também é nota 1000 em redação

A jovem Isabella Gadelha, de 18 anos, moradora da cidade de Castanhal, nordeste paraense, é uma das alunas que tirou nota mil na tão temida redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Mais de 2,7 milhões de candidatos realizaram a prova, porém, apenas 28 tiraram a nota máxima.

Em entrevista ao DOL, Isabella disse que não acreditou quando viu a nota. “Primeiro que não consegui ver ontem, só consegui ver hoje já perto de 11 horas da manhã. Quando vi, não acreditei. Mostrei pro meu irmão e para uma amiga, para ver se eu estava vendo certo, se era meu nome mesmo”, conta a estudante.

O tema da redação deste ano foi “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, onde os estudantes tinham que elaborar o texto, em até 30 linhas, do tipo dissertativo-argumentativo.

Isabella Gadelha conta que essa não foi a primeira vez que fez o Enem. “Essa é a terceira vez. Na primeira fiz só para treinar e, ano passado, não consegui entrar. Tirei 920 na redação ano passado. Agora é torcer pelo resultado final e conseguir entrar na UFPA no curso de psicologia”, comenta a jovem.

A aluna conta que, além das aulas normais, fazia reforço em cursinho de Redação, o que considerou fundamental para a nota 1000.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a nota média na redação foi de 588,74 pontos - o índice vai de 0 a 1.000. Do total de candidatos que realizaram a prova, 87.567 (3,22%) tiraram zero.

ESTUDANTE DE BELÉM TAMBÉM FOI NOTA 1000

Outra estudante paraense que conseguiu ocupar o pódio dos dos 28 candidatos que tiraram nota mil na redação do Enem, em todo o Brasil, foi Lorenzoni Vale, de 19 anos.

Em um ano pandêmico, que pedia mais dedicação e cuidados dos alunos e professores, a jovem não desanimou e focou nos estudos. Com o sonho de ser médica, Sofia tem mais coisas para comemorar: ela já passou na Faculdade Albert Einstein, em São Paulo. Mais que isso, ela soma duas aprovações no Cesupa, uma no 2º ano do ensino médio, e agora aguarda o listão da UEPa.

Veja a história de Sofia em reportagem do DOL.