O governo do Pará segue acompanhando de perto as tratativas entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a fabricante russa da vacina Sputinik para a entrada ou não do imunizante no país.

O governador Helder Barbalho esteve reunido com o embaixador da Rússia nesta terça-feira (4), em Brasília, para mediar a interlocução entre a Anvisa e o Instituto Gamaleya, fabricante da vacina, que já é aplicada em 62 países. "

O objetivo é que possamos mediar e facilitar a interlocução entre a Anvisa e o Instituto Gamalea, que produz a vacina. Estando esclarecidas as dúvidas e mostrando a eficácia dessa vacina que está sendo aplicada em 62 países, nós possamos incrementar mais uma oferta de vacina e consequentemente aumentar a quantidade de vacinas disponíveis para população paraense e brasileira”, disse Helder em publicação em suas redes sociais.

A corrida pelas vacinas para combater e frear a disseminação do novo coronavírus tem Estados e municípios brasileiros a frente de pedidos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para autorizar a importação de alguns imunizantes.

Anvisa marcou para o último dia 26 uma reunião extraordinária da diretoria colegiada para avaliar os pedidos de estados e municípios para importação da vacina Sputnik V, usada na imunização contra a covid-19. O imunizante é produzido o pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

O órgão reprovou a entrada da Sputnik em um primeiro momento, justificando que o instituto russo não enviou resultados de testes considerados essenciais para avaliação de imunizantes no Brasil.  

Helder durante reunião para mais esclarecimentos sobre a vacina russa Foto: Reprodução

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