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LAZER E CULTURA

Casa de Cultura Fonte do Caranã é entregue em Salinópolis

O lugar reúne ciência, cultura, história, lazer e turismo em um ponto já conhecido do município

Imagem ilustrativa da notícia Casa
de Cultura Fonte do Caranã é entregue em Salinópolis camera Construída em uma área de 1.800 m2, que permite eventos para até mil pessoas | Agência Pará

O Governo do Pará inaugurou, na tarde desta sexta-feira (21), a Casa da Cultura Fonte do Caranã em Salinópolis, no nordeste paraense.

O lugar reúne ciência, cultura, história, lazer e turismo em um ponto já conhecido do município, o Espaço Fonte do Caranã.

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A obra, que custou cerca de R$ 7 milhões, foi totalmente financiada pelo Estado, por intermédio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet) e da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), em terreno cedido pela prefeitura municipal e será gerenciada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio de convênio entre a instituição e o governo.

Ressaltando a beleza arquitetônica do espaço, o governador do Pará, Helder Barbalho, comemorou o resultado da parceria entre governo, prefeitura e universidade, prevendo um futuro que considera extraordinário para Salinópolis, enfatizando as atividades de pesca e turismo realizadas no município, mas sobretudo previu o lugar como um grande polo econômico do estado diante da exploração do petróleo.

“Salinas pode ter um horizonte mais extraordinário devido à grandeza da exploração do petróleo que a transformará em um polo econômico extraordinário. Entretanto precisamos planejar como teremos acesso a esse novo tempo para que a população local seja protagonista desse futuro, por isso a importância da Universidade Federal do Pará e da Casa de Cultura, e de trabalharmos todos juntos por uma Salinas mais forte”, convocou.

O titular da Sectet e diretor-presidente da Fapespa, Carlos Maneschy, explicou que a Casa da Cultura é um equipamento público que congrega várias áreas sociais e vai possibilitar à sociedade aproveitar o que é produzido na academia. “O Governo do Pará se associou desde o primeiro momento, ainda no projeto de implantação do campus da UFPA em Salinópolis, e também custeou toda a construção da Casa de Cultura para que, de fato, isso seja aproveitado da forma mais agregadora, a fim de que a população local veja neste ambiente uma forma de produzir e se apropriar de bens culturais, turísticos e científicos”, ressaltou Maneschy.

O reitor da UFPA, Emmanuel Tourinho, concorda e complementa destacando que o novo espaço possibilitará desenvolver um conjunto adicional de atividades, além daquelas já realizadas no campus local, de valorização da cultura paraense e de formação científica para toda a população, não só para os estudantes. “A colaboração do governo é fundamental, sobretudo no momento atual de grandes restrições orçamentárias, apoiando financeiramente para que possamos executar projetos que favoreçam o desenvolvimento social e econômico de todo o estado”, pontuou o reitor.

PROJETO

Construída em uma área de 1.800 m2, que permite eventos para até mil pessoas, a Casa da Cultura de Salinópolis possui quatro andares, contando com o térreo, que seria o primeiro andar, onde se optou por deixar um vão livre para apresentações culturais e exposições.

Já no segundo andar, existe um auditório com capacidade para 150 pessoas e salas de pesquisa.

No terceiro andar, fica a biblioteca que já conta com 5 mil livros doados dos acervos do Dr. Mártires Coelho e do geofísico salinopolitano, Carlos Dias, um dos grandes incentivadores do espaço, falecido há alguns meses.

No quarto andar, encontra-se o espaço multiuso com capacidade para 300 pessoas e a varanda com uma privilegiada visão para a praia e outra para a cidade.

Por fim, uma estrutura metálica em forma de pássaro foi instalada em cima do prédio.

“A estrutura é uma homenagem aos ancestrais Tupinambás que chamavam o município de Uirandeua que significa ‘lugar de muitos pássaros’”, explica o arquiteto do projeto João Castro Filho.

Ele conta também que o projeto aproveitou a água da Fonte do Caranã, que é mineral e antes era desperdiçada, para formar um lago natural em volta do prédio com 12 espécies de peixes, com destaque para o pirarucu. A água da fonte também abastecerá a cisterna do prédio.

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