Depois da decisão de prorrogar a Licença de Operação do Aterro Sanitário de Marituba por mais 15 dias, moradores reagiram ao anúncio e fecharam a estrada que dá acesso ao aterro sanitário desde a noite de sexta-feira (28), interferindo diretamente na coleta de lixo domiciliar na Grande Belém.
Na manhã deste sábado (29), a capital paraense começou o dia encarando a suspensão do serviço por conta da interdição. A revolta aconteceu porque o aterro, que estava previsto para encerrar as atividades no dia 31 de maio, seguirá em funcionamento até 31 de agosto de 2023.
Com a interdição feita com a utilização de paus, pedras e pneus velhos, moradores exigiam a garantia de atendimento às famílias que vivem nas proximidades do aterro, além do fechamento do espaço o quanto antes, tendo em vista a falta de saneamento e as péssimas condições de saúde a que estão expostos.
A decisão da prorrogação da licença foi motivada pela falta de acordo a respeito do valor que deveria ter sido pago à empresa responsável pela operação no aterro. Ao DOL, a Prefeitura de Marituba informou que “sempre se posicionou de maneira contrária à permanência das atividades do aterro por conta dos transtornos causados à população”, mas que, nesse primeiro momento, não poderia fazer nada a não ser “cumprir a decisão judicial”.
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Uma reunião com a Justiça está prevista para a próxima segunda-feira (31).
Somente por volta das 10h deste sábado (29), a estrada que dá acesso ao aterro sanitário foi liberada. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) informou que o recolhimento do lixo domiciliar de Belém está sendo regularizado gradativamente.
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