Vacinas: veja características e efeitos das usadas no Brasil

A vacina é o meio mais eficaz para conter o avanço da pandemia de Covid-19 no Brasil e em todo o mundo, a estimativa é que se 70% da população já estiver sido imunizada se pode falar em controle da doença.

Segundo a médica infectologista Andréa Beltrão, também é o principal caminho para evitar que a terceira onda de casos da doença seja registrada no Pará. As pessoas que já tomaram a 1ª dose não devem deixar de comparecer aos postos de vacinação para tomar a 2ª dose do imunizante. “A vacinação é importantíssima e manter os cuidados sanitários também. Já está comprovado que as vacinas são eficientes e não há riscos”.

Em muitas cidades tem se observado uma certa resistência da população para tomar a 2ª dose da vacina. Parte do problema se deve ao medo de uma possível reação após receber o imunizante. Beltrão explica que esse efeito colateral é comum e segue uma certa normalidade, indicando que a pessoa está reagindo à vacina.

“Muitas pessoas sentem febre, dores e isso é normal e mais comum na 1ª dose. Na 2ª dose, se houver reação adversa, certamente é mais branda, bem mais leve”, pontua a infectologista. “É melhor sentir a reação do que ter a doença e de forma grave”. Ela orienta que em caso de reação a pessoa se medique com paracetamol e mantenha repouso.

No Pará, até ontem (9), 776.188 pessoas tinham tomado a 2ª dose da vacina contra a Covid-19. Isso quer dizer que 8,93% da população se imunizou de forma completa. Os dados são da plataforma Vacinômetro, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), atualizados diariamente às 14h.

Os índices mais recentes indicam que 2.355.681 doses de vacina foram tomadas pela população paraense, sendo que deste total 1.579.493 são referentes à primeira dose. Desde que a ação começou, há 4 meses, 18,17% dos paraenses tomaram a primeira dose da vacina.