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VOTAÇÃO NA CÂMARA

Povo faz ato contra lei que permite construções na orla

O Projeto de Lei 01/2020 prevê uma alteração na própria legislação, em vigor desde 1999, permitindo a liberação das margens do rio para construção de grandes empreendimentos, como atacadões.

Imagem ilustrativa da notícia Povo faz ato contra lei que permite construções na orla camera Trecho em que iniciativas atacadistas pretendem ocupar após a aprovação do PL | Reprodução

Nesta terça-feira (15) deve ocorrer, na Câmara Municipal de Belém (CMB), uma votação que pode definir o destino das regiões periféricas de Belém. O Projeto de Lei 01/2020 prevê uma alteração na própria legislação, em vigor desde 1999, permitindo a liberação das margens do rio para construção de grandes empreendimentos, como atacadões.

Os moradores destas regiões não estão nada satisfeitos e veem o projeto como o início de um processo de elitização das áreas e consequente expulsão dos mais pobres para zonas menos privilegiadas e mais distantes da cidade.

A Associação dos Amigos do Patrimônio de Belém organizou uma manifestação às 8h desta terça, em frente a CMB, com o objetivo de pressionar os vereadores a não aprovarem a derrubada do veto ao Projeto dos Atacadões, como ficou conhecido o PL.

“É grande a preocupação com a aprovação da derrubada do veto do PL 01/2020, chamado de PL dos Atacadões na orla e a ameaça que significa ao ordenamento jurídico e urbanístico de Belém, levando com que até o momento o Ministério Público Estadual, o Ministério Público Federal, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Fundação Cultural do Município de Belém, encaminhassem à CMB manifestações técnicas demonstrando a ilegalidade do Projeto de Lei 01/2020”, diz a associação.

Para os moradores, os políticos deveriam priorizar projetos que desenvolvam o potencial do local junto com seus habitantes. As áreas que hoje são pretendidas pela especulação imobiliária, principalmente por iniciativas atacadistas e prédios residenciais, são de fundamental importância para a economia local. Os habitantes com menor renda acreditam que serão expulsos dos locais por conta do aumento de preço da terra, dos custos de vida e de moradia nos bairros que, historicamente, sempre foram ocupados pelos mais pobres.

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