Tudo corria tranquilamente na sala de vacinação do posto de vacina montado na cidade de Igarapé-miri, nordeste paraense, quando alguns gritos e falas mais exaltadas começaram a chamar atenção de todos que estavam presentes. A euforia por receber a dose do imunizante, logo se transformou em curiosidade para saber o que se passava.
Após um tempo, policiais saíram com um religioso de dentro da sala. Todos olhavam a cena nada normal, um padre sendo expulso de um local. De batina, o homem acusava a enfermeira do local de lhe ter recusado a vacina, além de o ter tratado mal devido ao seu posicionamento político. O padre é bolsonarista declarado, inclusive já tendo se candidatado a vereador pelo município, mas obteve apenas 35 votos.
Josinei dos Santos Lopes é sacerdote de uma igreja que não possui nenhuma ligação com a Igreja Católica Apostólica Romana, mas diz ser padre. Ele afirmou em suas redes sociais que a enfermeira do local recusou lhe aplicar a vacina, pois ele não havia levado o documento de Cadastro de Pessoa Física (CPF). A apresentação do CPF é obrigatória, mas Josinei não mencionou esse detalhe na denúncia, dizendo apenas que tinha cartão SUS e RG.
Após Josinei se recusar a deixar a sala de vacinação, a profissional de saúde acionou os guardas municipais, que foram até o local e retiraram o indivíduo do posto. Em seu perfil no Facebook, o padre diz que foi tratado mal pela profissional e que tudo não passou de uma perseguição política, devido a sua militância pela presidente.
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