Introduzida no Brasil no final do século 17, a pimenta-do-reino só conseguiu efetivamente revelar sua importância econômica depois que foi reintroduzida em 1933 no Pará, pelas mãos dos colonos japoneses que vieram morar no vale do Acará, onde hoje fica o município de Tomé-Açu.
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Embora a pimenta-do-reino seja produzida em solo paraense por quase 70 famílias, alcançando o volume de 35 mil toneladas por safra, o Pará perdeu a liderança dessa produção para o estado do Espírito Santo.
Mas em meio a essa saudável disputa, uma notícia vinda de vários países importadores espalhados pelo mundo deixou preocupados os produtores brasileiros: a presença, em lotes de pimenta exportada para a Europa, da "salmonella", uma bactéria que causa intoxicação alimentar e infecções.
Diante dessa situação o governo estadual agiu rápido: por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), junto com a Adepará, Emater, Sedeme, Embrapa e associações agrícolas realizou, na manhã desta última terça-feira (23), no parque de exposição do Sindicato Rural de Castanhal, seminário sobre boas práticas para a pimenta do reino, com foco no controle da "salmonella".
O evento teve a participação da elite agrícola ligada à produção de pimenta-do-reino no Pará, do produtor ao exportador, passando pelos técnicos dos órgãos ligados à agricultura paraense.
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