A imunização só é completa e efetivamente eficiente após a aplicação da 2ª dose, defendem especialistas do mundo todo. Sem ela, a eficácia do imunizante fica comprometida assim como a imunização contra os efeitos do novo coronavírus.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) seguirá avançando na vacinação contra a Covid-19, em Belém. Nesta segunda-feira, (28), será a vez dos idosos que foram vacinados com a primeira dose no dia 7 de junho tomar a segunda dose da Coronavac. Os pontos de vacinação também estarão abertos para todos aqueles que estiverem com a segunda dose de Coronavac atrasada.
Ananindeua vacina pessoas com 39 anos e sem comorbidades\
Estes grupos serão vacinados em 20 pontos disponibilizados pela Sesma, das 9h às 17h. Os documentos necessários são: RG, CPF, comprovante de residência, cartão SUS (opcional), cartão de vacinação com o registro da primeira dose. A vacinação também será realizada para os profissionais da saúde do Hospital de Clínicas, que receberão a segunda dose do imunizante no próprio hospital.
O segundo dia de aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 para os profissionais bancários foi de tranquilidade. Durante a manhã de ontem (27), muita gente compareceu ao ponto de vacinação instalado para este público na sede do Sindicado dos Bancários, no bairro do Reduto, ainda assim, a realização do cadastro e a aplicação das doses corria sem agitações.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários, Tatiana Oliveira, cerca de 850 doses da vacina foram aplicadas em profissionais da categoria no sábado (26), primeiro dia de imunização para os bancários. “No sábado a nossa prioridade foram os bancários que atuam na linha de frente do atendimento ao público. No domingo, além da linha de frente, a gente já pode abrir para bancários que atuam na área administrativa, mas que também fazem atendimento ao público, ainda que a um público mais reduzido”.
Minutos após receber a primeira dose do imunizante, o bancário Raphael Gonçalves, 31 anos, não pôde deixar de pensar em quantas pessoas, infelizmente, não tiveram a oportunidade de serem vacinadas. Para ele, o sentimento gerado pela possibilidade de ter acesso à vacina é o de gratidão. “É muito emocionante e gratificante. Não tem como não se emocionar quando a gente pensa que mais de 500 mil pessoas partiram em decorrência dessa doença antes de conseguirem chegar a esse momento, assim como aconteceu com amigos próximos e parentes”, considera. “Eu só tenho a agradecer a Deus por ter conseguido chegar a minha vez e, agora, é continuar os cuidados para se manter saudável para receber a segunda dose”.
Para o bancário Ismael Souza, 34, o início do processo de imunização trará mais tranquilidade, inclusive, durante o trabalho, já que a profissão é uma das que se enquadram entre as atividades essenciais e que, portanto, não pararam desde o início da pandemia. “A vacinação é a forma que a gente tem para sair desse momento que estamos passando, então ela representa a esperança de que dias melhores virão. A gente vê, por exemplo, que na Europa a vacinação em massa já possibilitou que alguns países começassem a retomar a vida, então essa é a esperança”, considera. “Com a vacina, com certeza, vai ser possível trabalhar mais tranquilo porque a gente lida com o público diretamente, então, é complicado se não temos essa proteção da vacina”.
VACINAÇÃO
O diretor de Vigilância em Saúde da Sesma, Cláudio Salgado, explicou que o último lote de vacinas recebido pelo município de Belém incluiu 30 mil doses da vacina da Pfizer e mais 16 mil doses da vacina AstraZeneca. As vacinas da AstraZeneca, porém, vieram todas demarcadas, de acordo com o Ministério da Saúde, para a aplicação de segunda dose, não podendo ser utilizadas para a primeira. Já as 30 mil doses da Pfizer foram aplicadas ao longo do final de semana. “Para se ter uma ideia, somente no sábado 20 mil pessoas foram vacinadas, incluindo as pessoas nascidas em 1980 e 1981, os bancários, os rodoviários, cujo calendário finalizou no sábado também, além de quase 3 mil estudantes da área da saúde na sexta-feira”, explicou. “Agora precisamos aguardar uma nova remessa para a primeira dose para que consigamos avançar com o calendário”.
Cláudio explica que é necessário aguardar a chegada de novas remessas para elaborar uma nova etapa do calendário já que não há um cronograma antecipado previsto pelo Ministério da Saúde.
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