Fazer pesquisa científica não é uma tarefa fácil. Pesquisar demanda tempo, disposição e... Dinheiro.

A arqueóloga paraense Amanda Carolina de Sousa Seabra sabe disso. Para dar continuidade à sua pesquisa de doutorado pela Universidade do País Vasco (Espanha), a pesquisadora lançou nas redes sociais uma campanha para pedir doações.

Em 2019, Amanda foi aprovada no Programa de doutorado Estratégias Científicas Interdisciplinares em Patrimônio e Paisagem, o que seria uma oportunidade de ser orientada pelos melhores profissionais da área. Desde então, a arqueóloga nunca esteve na Espanha, mas isso não a impediu de conduzir a pesquisa em Belém.

O objeto de pesquisa de Amanda Seabra é o Educandário Dr. Nogueira de Faria, reformatório destinado à segregação de jovens infratores, que funcionou entre as décadas de 1930 e 1960 na ilha de Cotijuba, uma das 42 ilhas fluviais de Belém.

“Até então, eu estava conseguindo pagar a anuidade da universidade, cumprir com as exigências do programa e fazer a minha pesquisa tranquilamente, tinha trabalho e estava conciliando os dois. Porém, agora em 2021, a situação ficou um pouco mais complicada, estou sem trabalho e, consequente, sem dinheiro”.

Amanda está prestes a ingressar no terceiro ano do curso de doutorado e, para dar continuidade aos estudos, precisa pagar a anuidade da Universidade espanhola, além de seguir com suas pesquisas de campo, que são realizadas na ilha de Cotijuba – para as pesquisas, é necessário ter dinheiro para as passagens, alimentação e materiais.

Amanda durante as pesquisas arqueológicas.
📷 Amanda durante as pesquisas arqueológicas. |Fonte: Arquivo pessoal

“Não é apenas com uma ida à ilha que conseguirei obter os dados que preciso, são necessárias várias visitas”, diz a arqueóloga. Minha pesquisa se propõe discutir a arqueologia de arquitetura e arqueologia da paisagem, os processos de construção de identidades locais junto a instalação e funcionamento de instituições disciplinarias na região de Belém. O lugar destinado aos excluídos do sistema, assim como os dispositivos criados para seu isolamento da sociedade é um tema relevante para entender o processo de construção de aspectos da sociedade moderna”. 

NECESSIDADE

Para conseguir ir adiante em sua pesquisa de doutorado, Amanda precisa pagar a anuidade 2021/2022 da universidade, que custa 272,05 euros – na conversão para reais, o valor equivale a R$ 1.899,43, além de R$ 121,18 de imposto sobre operação financeira, totalizando R$ 2.020,61. Para as saídas de campo, a pesquisadora estima despesas em R$ 2.200 para cobrir todos os gastos até o final do ano com transporte, alimentação e equipamentos.

Ao todo, para manter vivo o sonho do doutorado, a arqueóloga precisa de R$ 4.320,61.

Pesquisadora precisa de pouco mais de R$ 4 mil
📷 Pesquisadora precisa de pouco mais de R$ 4 mil |

AJUDE!

Os valores podem ser transferidos para: 

PIX: amanda_seabra@yahoo.com.br

Banco: Nubank (Banco 260 – Nu Pagamentos S.A.)

Ag. 0001

CC. 61008329-6

Quem quiser saber um pouco mais sobre a carreira da arqueóloga pode acessar o currículo da pesquisadora na plataforma Lattes (clique aqui). Como retorno aos colaboradores, ao final da pesquisa, Amanda pretende fazer um vídeo explicando o trabalho e os resultados obtidos, além de disponibilizar a tese e artigos que serão produzidos.

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