Na tarde desta quarta-feira, o delegado federal, Everaldo Eguchi, resolveu se pronunciar em relação à Operação Mapinguari, deflagrada pela Polícia Federal a fim de continuar as investigações de possível vazamento de informação sigilosa para empresários do ramo da mineração. Sem dizer data, local ou horário, o ex-candidato a prefeito de Belém nas eleições de 2020, afirma que vai prestar esclarecimentos à população sobre as acusações que recaem sobre seu nome.
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O texto da nota oficial, aparentemente produzida pela equipe de Eguchi, sugere que o conteúdo foi feito às pressas e com pouco esmero com a Língua Portuguesa. No comunicado, por exemplo, ele confunde “mandato judicial” com “mandado” e informa que “o processo interno de 2018”, também escrito na nota, “trata sigilo funcional e não corrupção”.
A operação de hoje (14), batizada de Mapinguari, investiga, além do delegado Eguchi, seis empresários suspeitos de envolvimento com a exploração ilegal do minério manganês. Eles teriam sido avisados, com antecedência, sobre uma operação ocorrida em 2018 que investigava a exploração ilegal de manganês na região de Marabá, no Sudeste do Pará.
Com o vazamento das informações, a PF não conseguiu cumprir, na época, mandados de prisão preventiva contra os suspeitos. A suspeita é que o delegado teria vazado as informações aos alvos em troca de financiamento para a campanha eleitoral. Em 2018 Eguchi foi candidato à deputado federal.
Abaixo é possível conferir a nota oficial emitida por Everaldo Eguchi em suas redes sociais:
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