Um paraense foi resgatado após quase três dias em um cativeiro, no centro de Curitiba (PR). De acordo com a polícia paranaense, ele foi sequestrado durante uma “balada” na noite de sexta-feira (16).
A Polícia Civil ainda investiga a veracidade das informações prestadas pelo paraense. A vítima informou que é dependente química, empresário e que estaria na capital paranaense a trabalho. Na sexta, ele resolveu curtir uma festa. No local, ele teria sido sequestrado.
O dependente químico paraense disse que conheceu um grupo de pessoas, que lhe fizeram um atrativo convite para usar drogas em um quarto de pensão ali perto. O empresário aceitou e quando chegou ao local percebeu que estava em cárcere.
"Como ele faz uso de drogas, acabou sendo atraído por alguns traficantes e levado para um quarto de pensão no centro de Curitiba, na rua 3 de maio. Ele teria ficado em cárcere na sexta, sábado e domingo, e no domingo de manhã, um amigo dele, preocupado, nos procurou e relatou o que tinha acontecido, que ele estava desaparecido", disse o delegado do caso.
O amigo do paraense informou que recebeu alguns telefonemas dos sequestradores, onde os criminosos pediam transferências PIX. Segundo o amigo, os traficantes disseram que o paraense estava devendo dinheiro, pois consumiu muito e não pagou.
"Ao mesmo tempo, este amigo mostrou para nós algumas mensagens de voz, e relatou que recebeu alguns telefonemas nos quais algumas pessoas diziam que a vítima estaria em cativeiro, em um quarto, devendo dinheiro para traficantes, e que somente seria liberado caso a dívida fosse paga", explicou o delegado.
Com base das informações repassadas pelo amigo do viciado em drogas paraense, a polícia organizou uma operação e foi até a pensão, onde constataram que a vítima estava trancada em um dos quartos.
Os agentes disseram que, num primeiro momento, o paraense negou que estava em cárcere, mas, na delegacia, disse ter sido sequestrado. Uma pessoa foi presa durante a ação e vai responder pelos crimes de extorsão mediante sequestro e tráfico de drogas.
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