Uma pesquisa realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), divulgada no ano passado, mostrou que a cada uma hora um LGBTQIA+ é agredido no Brasil. O caso de uma mulher trans que morreu após ter 40% do corpo queimado e os dois braços amputados, no Recife, causou revolta em todo o país. No Pará, a violência contra esse segmento também ocorre de forma brutal. 

No último final de semana, um homem, identificado como Fábio Raiol, foi vítima de agressão física no município de Salinópolis, nordeste paraense. Os agressores atacaram a vítima por causa de sua orientação sexual.  De acordo com informações de testemunhas, a vítima teria saído ao encontro de alguém, após receber uma ligação .

Fábio e os suspeitos das agressões estariam bebendo momentos antes do ataque. Em áudios compartilhados nas redes sociais, é possível ouvir Fábio dizendo "não fui eu, Breno", no momento em que era agredido. O jovem ficou com o rosto desfigurado após a violência sofrida após ser espancado por três pessoas. 

Moradores da região acionaram uma viatura de resgate do Corpo de Bombeiros, que levou a vítima para um hospital do município. Com a gravidade das agressões, o rapaz precisou ser transferido para o Hospital Metropolitano de Belém, em Ananindeua.

O caso está sendo investigado pela polícia. 

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