O período de veraneio está chegando ao fim. Apesar da pandemia de covid-19, milhares de paraenses reservaram pelo menos um final de semana para curtir pelos interiores do Estado. Em Salinópolis, nordeste paraense, um dos destinos mais procurados, a pandemia não mudou muita coisa, aliás, intensificou os problemas relatados todos os anos: muito lixo e preços lá nas alturas (e ponha altura nisso).

São vários os relatos nas redes sociais, de paraenses inconformados com os preços praticados pelos comerciantes do município banhado pelo oceano Atlântico. Dois sanduíches por R$ 120; uma porção de batatas fritas por R$ 40; uma cerveja por R$ 15 ou a entrada de um show de música por módicos R$ 400. Neste verão 2021, o frequentador da paria do Atalaia precisou desembolsar uma boa grana para se divertir.

Os valores assustaram até os de maior poder aquisitivo, habituados com as excentricidades do local durante este período.

O relato de uma internauta que pagou por dois sanduíches R$ 120 acabou viralizando nas redes.

Assim como os preços dos shows, que podem chegar até a R$700 com as tavas.

Eu teria vergonha de falar q paguei 700 reais num show do João Gomes em salinas pic.twitter.com/ajhzJ69qU0

— . . (@jaudde) July 27, 2021

Outro problema, velho conhecido, voltou e também assustou mais que em outros anos: o lixo atirado indiscriminadamente na natureza. E um fator puxou o outro. Com os altos preços, muitos banhistas preparam o tradicional isopor cheio de itens, para assim economizarem algo.

O resultado foi um mar de lixo diariamente nas praias. Nas redes sociais, a praia do Atalaia viralizou mais uma vez pelas imagens de banhistas nadando e curtindo o dia de praia em meio a muito lixo.

Salinas, Pará.
Verão 2021.

Pessoas entre o Sal e o Lixo. pic.twitter.com/A6WHRRPoDH

— Língua de Jambu (@LinguadeJ) July 26, 2021

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