O Pará bateu um novo recorde na geração de empregos no acumulado dos últimos meses. Foi o Estado responsável por mais de 45% do total de empregos gerados no Norte no mês de junho, com a criação de 10.051 postos com carteira assinada de um total de 22.064 acumulados pelos demais estados da Região, segundo os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem (29), pelo Ministério da Economia. Considerando a soma dos seis primeiros meses do ano, foi o Estado que mais abriu novas vagas de trabalho de janeiro a junho, um total de 36.175 postos. Nos últimos 12 meses – de julho de 2020 a junho deste ano – foram gerados 72.788 novos postos de trabalho no Pará.
Na variação relativa – porcentagem de vagas geradas em 12 meses – o Pará está na quarta posição do país, com variável de 9,93%. Na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados acompanhada desde 2003 – considerando as metodologias atual e anterior –este é o melhor mês de junho dos últimos 18 anos, o que mostra o reaquecimento na economia paraense. Os setores que mais geraram vagas foram a construção civil, serviços, comércio (considerando reparação de veículos automotores e motocicletas); indústria geral; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
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Para o governador Helder Barbalho (MDB), que comemorou os dados publicados pelo Ministério da Economia, o Pará está no caminho certo com mais vagas de trabalho e oportunidades para a população. “Os dados mostram que o Pará continua apresentando crescimento na geração de empregos formais, mantendo sempre o Estado entre os destaques da região”, ressaltou Helder nas redes sociais.
O governador acredita que a ampliação da vacinação, aliada a uma série de políticas voltadas ao fomento e fortalecimento da economia, também tem contribuído e se mostrado fundamental para nortear a geração de empregos, renda, saúde e desenvolvimento da nossa população.
ATIVIDADES
A criação de vagas formais de trabalho no Brasil acelerou em junho em relação ao mês anterior, segundo dados do Caged, com 309.114 empregos com carteira assinada no mês passado. No acumulado de 2021, o saldo positivo é de 1.536.717 novos trabalhadores no mercado formal. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 40.899.685, em junho, o que representa uma variação de 0,76% em relação ao mês anterior.
No mês passado, os dados apresentaram saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 125.713 postos, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, que criou 72.877 novos empregos; indústria geral, saldo positivo de 50.145 postos, concentrados na indústria de transformação; agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, mais 38.005 postos de trabalho gerados; e construção, que registrou 22.460 novos trabalhadores.
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da Federação. Os estados com menor variação relativa de empregos em junho, em relação a maio, são Rio Grande do Sul, que teve criação de 11.446 postos, aumento de 0,44%; Bahia, com saldo positivo de 7.604, alta de 0,43%; e Sergipe, que encerrou o mês passado com mais 1.107 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,41%.
Em todo o país, o salário médio de admissão em junho de 2021 foi de R$ 1.806,29. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 1,59 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,09%.
Emprego no Pará (Janeiro a Junho de 2021)
Janeiro: 2.321
Fevereiro: 7.296
Março: 3.677
Abril: 4.298
Maio: 8.532
Junho: 10.051
TOTAL DE VAGAS CRIADAS: 36.175
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